O grupo na saída de Florianópolis
Tínhamos um trajeto e um tempo em mente (em
torno de um mês), mas sabíamos que os melhores e
mais bonitos caminhos a gente descobre na hora,
conversando com moradores locais. Assim,
considerar o imprevisível também faz parte dos
planos. O trajeto estava aberto a adaptações, logo
não seria seguido à risca, assim como os lugares
para pernoite, que também iriam surgindo a
medida que íamos avançando no trajeto.
Muitas vezes fomos acolhidos por amigos,
alguns antigos, outros feitos na hora. O que foi
fundamental, pois pedalando durante um mês, um
colchão às vezes faz a diferença para o corpo e ainda
mais para alma. A alma foi sendo preenchida por
encontros e reencontros com pessoas incríveis, que
nos receberam com muito carinho e amor. Nossas
horas de descanso foram algumas vezes em Hostel
ou campings, mas a maior parte do tempo nós
acampamos ou dormimos olhando as estrelas.
Pegamos pouca chuva: das seis semanas de viagem,
só duas choveram! O sol deu bastante trabalho, era
impossível pedalar do meio dia às cinco da tarde. E
os pedais noturnos pelas pra