Explora Web Magazine Ano II Volume V | Page 19

A “ rrume as malas, que semana que vem estaremos mergulhando com baleias e serpentes em Niue!”. Foi assim, numa intimação animada do meu marido, que ouvi falar pela primeira vez da ilha de Niue. Minha primeira reação foi ir correndo consultar mapas e sites na internet para saber mais sobre o local. O objetivo da viagem me dava uma pista: o Oceano Pacífico. Pesquisando com calma encontrei a diminuta e isolada ilha, a leste de Tonga e ao Sul de Samoa. Diferente dessas e de outras nações insulares do Pacífico, Niue é formada por uma única ilha, o que explica seu apelido: “Rocha da Polinésia”, ou simplesmente “A rocha”. Um verdadeiro pontinho em meio à imensidão azul do Pacífico! Por conta da localização remota de Niue, existem poucas opções de vôo para se chegar à ilha. Em 2009, na época da viagem, morávamos na Austrália e fomos até Auckland, na Nova Zelândia, de onde partimos para Alofi, capital de Niue, num vôo que só opera uma vez por semana. Olhando do avião, foi impossível não se encantar com a pequena rocha oval em meio ao intenso mar azul. A claridade da água nos permitia ver claramente manchas mais claras e coloridas sob o mar, que correspondiam aos recifes de coral ao redor de toda a ilha. No aeroporto, fomos recebidos com colares de flores e sorrisos largos por moradores locais, acompanhados da saudação local – Fakaalofa Lahi Atu! O aeroporto, como já esperávamos, era muito pequeno, assim como a cidade. Notamos várias construções destruídas pela cidade e o motorista que nos levou ao hotel explicou que aquilo era resultado do violento ciclone Heta que havia passado pela ilha em 2004, destruindo grande parte do país e vários prédios em Alofi, muitos dos quais ainda não tinham sido reconstruídos. A costa da remota Niue E x p l o r a W e b M a g a z i n e 19