Estudo Sobre a mobilidade e a empregabilidade Caritas da Raia 2013 Estudo sobre a mobilidade na zona da Raia | Page 42

Estudio sobre la movilidad y empleabilidad de las personas atendidas por las Cáritas de la Raya/Raia secundária (em cerca de 20% em 2005). Além disso, pode-se observar como, no caso da educação secundária obrigatória e superior, a percentagem de população aumentou com a passagem do tempo. No entanto, o peso da educação obrigatória reduziu-se entre 2005-2011, chegando a ser 5% inferior em 2011 em relação ao ponto de partida. Tal comportamento é muito semelhante em cada uma das regiões espanholas analisadas, embora os níveis de partida sejam certamente inferiores ao caso do total da Espanha. Mais concretamente, tal como era de esperar pelo nível de desenvolvimento económico da região, a Extremadura apresenta uma percentagem superior de pessoas com formação obrigatória, de cerca de 61% da população entre 25-64 anos; e inferior em níveis mais altos de formação, embora a evolução nos três casos seja certamente semelhante ao caso da Espanha. Maior semelhança com o conjunto da Espanha apresenta Castela e Leão, onde a percentagem de população por níveis educativos é praticamente semelhante à comentada anteriormente para o conjunto do país. Ligeiramente diferente é a casuística de Portugal, onde aproximadamente 73% da população entre 25-64 anos tem níveis educativos inferiores à educação não obrigatória em 2005, sendo muito semelhante o peso da população com estudos superiores à educação obrigatória, de cerca de 13% em 2005 para ambos os casos. Não obstante, tal como acontece no caso espanhol, ao longo do período objecto de estudo a evolução do nível educativo da população entre 25-64 anos foi muito favorável para a educação não formal, de cerca de 19% em 2011 na educação secundária não obrigatória e 18,5% na educação superior, em detrimento da educação formal que se reduz em 10% entre 2005 e 2011. A situação na região do Alentejo é semelhante à do conjunto do país, embora as percentagens sejam ligeiramente superiores no caso da educação secundária, tanto obrigatória como não obrigatória, e ligeiramente inferior nos estudos superiores. De igual modo, a evolução dos valores é decrescente no caso do ensino formal e, pelo contrário, crescente no ensino não obrigatório. Em forma de comparação entre os dois países, a principal conclusão que se parece observar está no facto de os valores apresentarem níveis educativos ligeiramente superiores na população com idades compreendidas entre os 25-64 anos no caso 42