"Estou a trabalhar no meu 4º disco de originais" | Page 5

No total foram 105 dias fechado numa escola em regime de internato. Apesar dos vários resumos, galas e ligações em directo, era impossível para o telespectador saber tudo o que se passava. Além disso, as imagens que chegavam ao público eram apenas das aulas e um ou outro momento de lazer ou estudo. Porém existiam imagem e acontecimentos que nunca passaram para além das câmaras que controlavam os alunos 24horas por dia.

A Pequena Boneca de Trapos: Estavas a contar com esta nomeação?

Filipe Santos: A avaliação que fazemos sobre os outros é de certa forma uma avaliação pessoal e dentro dos conceitos e interpretações de cada um. Se a mesma pessoa for avaliada por outros (avaliadores e júris) as perspectivas poderão ser distintas e chegamos à conclusão de que o resultado de uma avaliação é um caminho muito divergente, sinuoso e de diferentes pontos de chegada.

Dentro deste contexto temos um problema, a avaliação é de facto problemática pois o concorrente pode ter uma grande voz, mas não se mexe em palco, logo para os professores de técnica vocal este terá uma boa nota ao contrário da nota que será atribuída a outros pontos, como a postura, imagem, etc...

Os concorrentes era nomeados por um único ponto de muitos outros a avaliar.

A Pequena Boneca de Trapos: Como é que lidavas com as nomeações?

Filipe Santos: Pessoalmente sempre me dei bem com as nomeações, primeiro porque na semana seguinte iria trabalhar sozinho com a música que iria apresentar na gala seguinte.

Por outro lado, e não fosse eu o concorrente mais nomeado de todas as OT´s, consegui que o meu percurso no programa me fizesse chegar à gala final sendo eu um dos 5 finalistas. Desta forma concluo que apesar de todos os obstáculos que encontrei no percurso do programa e de todas as muitas "imperfeições técnicas" que me apontaram, o que mais valia ali era o voto do publico e foi graças a ele que cheguei à final do programa.

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