é diferente. Como decidi não tirar a carta até terminar estes 3 anos (quem tiver a possibilidade de tomar esta decisão, como eu, que tente tirar a carta ainda antes da entrada para a universidade), tenho de me sujeitar aos transportes públicos e aos seus possíveis atrasos. Apesar de “só” demorar cerca de 20 minutos de autocarro e uns 30 de metro, é realmente complicado quando existem esses tais atrasos (que acontecem várias vezes, infelizmente). Ainda assim, acaba por ser um dos poucos “menos” no meio de tantos “mais”.
O que dizem… as tuas notas?
As minhas notas, até agora, mostram que o trabalho, quando bem feito e motivado, acaba por sempre compensar. Estou com uma média próxima dos 15 valores, neste momento, mas digo-vos para que não se preocupem tanto com as notas como se preocupavam em anos anteriores. Foi algo difícil para mim encaixar, acreditem. Ainda hoje continuo sem conseguir ter isso completamente na minha mente.
Tenham em conta que as notas não são tudo. São uma parcela importante, mas não decisiva. Compreendam, aprendam, ganhem conhecimento. E, acima de tudo, saibam aplicá-lo. Tudo isto, mais a junção com qualquer atividade/projeto extra que possam (devam) fazer será extremamente importante para o vosso futuro como profissionais.
Se soubesses o que sabes hoje, candidatavas-te para o mesmo curso novamente? Porque?
Sem qualquer tipo de dúvida. Existem situações bastante caricatas e que realmente nos levam a momentos incríveis. Estaparte da minha vida foi uma dessas “histórias” assim. Se antes de encontrar RPCE e a ESCS provavelmente não me imaginaria aqui, agora nunca me imaginaria a nunca ter escolhido isto! A área é muito boa, vai de encontro à tal maior abrangência que procurava e o plano de estudos é muito interessante, entre outros aspetos igualmente importantes.
Que recomendações deixas aos candidatos ao ensino superior deste ano?
Caro candidato, futuro caloiro (espero), futuro aluno do Ensino Superior, trabalhem ao máximo para conseguir aquilo que realmente pretendem. Deixem qualquer tipo de receio para trás, tragam uma atitude renovada e estejam prontos para progredirem ainda mais nos mais variados aspetos das vossas vidas. Arrisquem quando precisarem de arriscar. Peçam ajuda quando precisam de qualquer tipo de auxílio. Não se acanhem e procurem, igualmente, as pessoas certas.
Deixo-vos com uma das frases que me motiva: “Mais vale nos arrependermos daquilo que fizemos do que daquilo que deixámos por fazer”. É isto, pessoal.
Como descreverias a tua adaptação ao ensino superior? Quais foram os teus principais desafios?
Tendo em conta que vim de Ciências, do secundário, já vinha com um bom ritmo de trabalho. Ainda assim, existe sempre o tal aumento de nível, algo normal quando se aumenta um patamar no ensino. O primeiro semestre foi importante para me organizar nesse aspeto e não só. Foi um semestre de várias ilações tiradas, fosse na forma como estudava, fazia os trabalhos ou me organizava em grupo (num primeiro semestre é difícil, mas é importante que saibam arranjar boas pessoas para trabalhar, senão acontece como me aconteceu, que tive de fazer, nesse primeiro semestre, numa cadeira, um trabalho de grupo – exigente, para aquela altura – quase sozinho).
Gerir o tempo livre é outro dos problemas que as pessoas podem ter, principalmente quando começam a ter mais atividades extra, seja ou não devido aos núcleos. Foi algo que me aconteceu a partir do fim do 1.º ano. Entrei para a equipa do Bola na Rede (site desportivo em grande ascensão, que começou como um programa de rádio na ESCS) e, ao princípio, com a simultaneidade entre isso e o final do primeiro ano, no curso, acabou por não ser tão fácil de gerir quanto isso. Mas, com o tempo e a experiência, acabamos por nos adaptar bem.
Por fim, felizmente, sempre tive as escolas para onde ia a uns 5/10 minutos a pé de distância. Mas, para ir para a ESCS, a história é diferente. Como decidi não tirar a carta até terminar estes 3 anos (quem tiver a possibilidade de tomar esta decisão, como eu, que tente tirar a carta ainda antes da entrada para a universidade), tenho de me sujeitar aos transportes públicos e aos seus possíveis atrasos. Apesar de “só” demorar cerca de 20 minutos de autocarro e uns 30 de metro, é realmente complicado quando existem esses tais atrasos (que acontecem várias vezes, infelizmente). Ainda assim, acaba por ser um dos poucos “menos” no meio de tantos “mais”.
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