Em 1958, foram colocadas em circulação 15 bibliotecas com quem contactam e tentam estabelecer laços tornam
itinerantes, sobretudo em Lisboa e litoral, mas devido ao as bibliotecas itinerantes difíceis de sintetizar.
seu crescimento acentuado e inesperado colocou-se mais
47 veículos a circular pelo país, isto já em 1961. A Ultrapassando as diferenças ditadas por
Gulbenkian, com este projeto, sobrepunha-se ao Estado condicionamentos
demográficos,
ao criar uma rede de bibliotecas que incitava a formação de
geográficos e culturais
cidadãos plenamente esclarecidos e informados, algo que económicos,
não interessava ao Estado.
podemos considerar, assim, uma
Tendo decorrido pouco mais de um século desde a
experiência de um vagão puxado por cavalos que distribuía biblioteca itinerante – tal a definição
livros pelas áreas rurais de Maryland (Washington, EUA)
identificada como a primeira biblioteca itinerante no mundo proposta pela IFLA16 – como “qualquer
ocidental, são inúmeros e inquantificáveis os meios que serviço de biblioteca que não fica num
este tipo de equipamentos tem assumido, ao longo do
tempo e do espaço, conforme os condicionamentos, as
circunstâncias e os meios disponíveis, para se
aproximarem daqueles que não estão servidos ou que se
encontram mal servidos de livros e outros bens culturais e
a quem os poderes políticos têm a obrigação de fornecer
através da rede de bibliotecas públicas que gerem.
A multiplicidade de serviços que prestam e as populações
único sítio”.
Assim sendo, as bibliotecas itinerantes prometem mostrar
a todos uma biblioteca movida a sonhos e imaginação, que
nos leva numa viagem pela leitura. Se queres embarcar
nesta viagem a biblioteca municipal de lisboa disponibiliza
o horário e os locais da sua biblioteca itinerante no site:
http://blx.cm-lisboa.pt/gca/index.php?id=436