Isaura era uma escrava branca que foi criada pela mulher do comendador Almeida e mãe de seu patrão Leôncio. Teve uma educação diferenciada, era uma moça muito culpa e vestia-se com simplicidade, porém, a beleza dela chamava muita atenção.
A moça era muito desejada por Leôncio, um homem cruel que era casado com Malvina, que tinha muitas posses, exalava muita beleza e delicadeza. A paixão de Leôncio pela escrava era doentia, porém Isaura não retribuía ao amor do patrão em respeito a mulher dele.
Leôncio teve de fazer uma escolha entre ficar com Malvina ou com Isaura, em meio ao luto por seu pai. Ele escolheu ficar com Isaura, que mesmo ela deixando explicito que não amava seu patrão. Por esse motivo Leôncio colocou Isaura com as outras escravas como forma de castigo.
Miguel, pai de Isaura havia feito uma proposta de comprara a liberdade da escrava, a qual foi recusada. Ele arma um plano com Isaura e os dois partem para Pernambuco, disfarçados de Elvira e Anselmo. No caminho a canoa encalhou e apareceu Álvaro para ajuda-los e os convida para o baile que teria à noite. Foram ao baile, Martinho, um vigarista que estava no baile, tinha passado por um cartaz que dizia ter um escrava fugitiva que batia com as características de Isaura.
Martinho desmascara Isaura e Miguel, envia uma carta a Leôncio o qual parte para Pernambuco para resgatar a escrava. Quando voltaram para o Rio de Janeiro, Leôncio trancou Isaura em um quarto escuro sem direito a quase nada enquanto planejava casar a escrava com seu jardineiro corcunda.
Álvaro aparece na fazenda de Leôncio e toma posse de suas terras e a liberdade de Isaura. Leôncio se desespera e dá um tiro em sua cabeça, Álvaro e Isaura poderiam viver felizes á partir de então.
Essa trama é um romance de época que retrata o amor e ódio, as perseguições, traições e principalmente o poder. Um clássico da escola literária Romantismo, obra que foi escrita nos tempos da escravidão no ano de 1875 que como o leitor de todas as épocas, com o sofrimento de uma moça tão bela e culta, apesar de escrava.
Amar em tempos de ódio!
Vitória Kunz Schneider, 18 anos.
''Liberdade de voar em um horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser."