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contribuírem com a obra do painel.
Uma delas, Luana, 20 anos, afirma que as oficinas contribuíram para a reflexão de como elas são estigmatizadas como mulheres e como reeducandas. “A lei no nosso país não prevê pena de morte, mas a pena de morte existe. O preconceito e a discriminação é a morte social de um ser humano”, afirma.
Luana durante a execução da obra
Invisíveis
Para a artista Ana Stella, a invisibilidade é a realidade mais dolorosa para as mulheres presas. “A maioria dessas mulheres que estão presas são mães que anseiam voltar ao convívio social logo para poderem cuidar de seus filhos, e não há outro meio senão a oportunidade de trabalho e educação”, ressalta.
A homenagem da artista às mulheres advogadas é provocativa desde a execução. A vice-presidente da OAB-TO Lucélia Sabino
O preconceito e a discriminação é a morte social de um ser humano
destaca que “o protagonismo da mulher na sociedade e necessidade de se conhecer sua história é o caminho para o avanço de novos direitos”.
Comissão
Desde que a CMA (Comissão da Mulher Advogada) tornou-se permanente, no final do segundo semestre do ano de 2016, a programação da primeira Conferência Estadual da Mulher Advogada tem sidoconstruída.
A presidente da Comissão Letícia Bittencourt lembra que esta Conferência foi pensada para contemplar as advogadas, mas também para despertar o interesse de participação de toda a advocacia. “A nossa intenção é de quebrar o paradigma de que evento da mulher só é pra ir mulher. O evento da mulher sempre vai ter o recorte de gênero, mas nós precisamos trazer essa discussão de gênero também para os homens”, afirma.
Três dias de oficinas e produção da obra...