Plano de Pormenor
N
Memória descritiva
a elaboração da proposta para o plano de pormenor começou-se por estudar o local e analisar as necessidades do espaço.
Ao estudar o local constatou-se que, tal como no resto da cidade
de Portimão, havia excesso de construção, de habitação. Para quebrar essa tendência do excesso de “betão”, tentou-se criar um novo espaço verde, com vivências e experiências agradáveis ao cidadão.
Este novo espaço verde oferece também habitação e comércio com o intuito de atrair pessoas para o local, causando sensações nas pessoas que passam por aquele local no seu dia-a-dia.
As cidades de hoje são aborrecidas, são “estáticas” e muito iguais umas às outras, tudo está organizado de igual forma e isso ao fim de algum tempo causa desinteresse.
Para combater essa tendência, houve uma tentativa de oferecer ao cidadão um espaço diferente do “normal”, onde todos os dias se descobre pormenores ou percursos visuais distintos, aumentando o interesse a cada dia que passa.
Para conseguir esse efeito criou-se uma disposição de edifícios “desordenada”, através de uma malha regular, utilizando avanços e recuos, estando estes edifícios enviusados em relação à estrada, de modo a criar um maior número de percursos visuais.
A diferença entre planos é realçada devido aos avanços e recuos dos edifícios, e ainda através da diferença de cotas do terreno e das coberturas dos edifícios aumentando o jogo de planos, tanto em profundidade como em altura.
Este jogo entre os edifícios e os arranjos exteriores orgânicos, proporciona ao cidadão um espaço dinâmico, em que todos os dias se encontram detalhes novos. Deste modo, este espaço funciona não só como local de passagem, onde o stress continua, mas também como um espaço de interesse, onde se esquece um pouco da rotina stressante do nosso quotidiano.