DRAGON BALL
BATTLE OF Z
Altos e baixos do jogo e uma
surpreendente entrevista
com o chefe da produção
que promete para breve
uma inédita versão dublada
– possivelmente com as
mesmas vozes dos desenhos
animados. E conheça também
a incrível história de sucesso
da Namco Bandai, que
prepara (mais) uma revolução
> Bruno Capozzi
A
final de contas, como funciona
esse lance de esperança? Dragon
Ball Z foi provavelmente o anime
de maior sucesso no final dos anos
1980/90 no Brasil e, mesmo após quase
30 anos desde sua primeira aparição nas
telas de TV, ainda possui uma legião de
fãs que adorariam virar Super Sayajin.
Porém, no mundo dos videogames,
a série lendária tem se tornado
cada vez menos relevante
e não apresentou nem um
título decente na 7ª geração de
consoles. Com lançamentos
completamente irrelevantes e brincadeiras de mau
gosto como Dragon Ball Z for
Kinect, não se vê algo bom
como Budokai Tenkaichi 3
desde 2007. Então, por que
qualquer fã das aventuras de
Goku deveria se animar por um
novo título sobre a série?
A esperança e a expectativa
aparecem exatamente para continuar girando esta roda. Quem
gosta de Dragon Ball acredita que
o jogo perfeito ainda vai chegar,
e por isso cria expectativas com
os novos títulos da franquia. O
fã se anima até comprar o último
lançamento e se deparar com mais
um game fraco baseado em um mangá/
anime incrível. É, infelizmente os últimos
tempos não tem sido fáceis para os
aficionados por Dragon Ball Z, admitimos, mas agora as coisas parecem estar
tomando um rumo promissor.
Após dois longos anos sem nenhum
novo jogo da série, Goku e seus amigos
voltam aos consoles em Dragon Ball Z:
Battle of Z. O game conta com novidades interessantes em seu gameplay que
podem não agradar
a todos, mas devem
refrescar as tentativas frustradas de
acertar a mão
em um título
sobre os
guerreiros
Sayajins.
A grande
aposta do time da
Artdink foi a criação
do sistema de
batalhas em grupo.
Diferentemente dos
últimos títulos da
franquia, existe
a liberdade para
criar times com
até quatro personagens – em que
apenas um é controlado pelo jogador e
o restante fica nas mãos da IA. Existem,
no entanto, pontos positivos e negativos
sobre esta escolha dos desenvolvedores.
BOLA CHEIA, BOLA MURCHA
Criar um grupo com os vilões mais fortes
do anime é muito atrativo, mas também
abre espaço para se fugir do enredo principal do desenho e deixar a sua história
com falhas. Chega a ser estranho usar
o Cell para destruir o Meta Cooler, mas
o importante é a liberdade de escolha
que o game proporciona aos
jogadores.
Paralelo ao sistema de
times, cada personagem
possui um tipo específico de
combate. As quatro categorias
diferentes são “corpo-a-corpo”, “rajada Ki”, “interferência”
e “apoio”. Cada uma delas
possui habilidades diferenciadas que podem mudar o rumo
de uma batalha e é importante
estar sempre atento aos
objetivos de cada missão
para escolher os parceiros certos.
Esse sistema
é interessante, porém
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