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Jornal « A Voz dos Reformados », livros , artesanato e a petição « Em defesa de uma rede pública de lares e de serviços de apoio à terceira idade », que foi entregue na Assembleia da Republica ( AR ) no dia 18 de Junho . « Precisamos de uma Rede Pública de Equipamentos e Serviços com diversas valências para responder às necessidades específicas dos reformados , pensionistas e idosos », afirmou no Piquenicão Isabel Gomes , presidente do MURPI , alertando para a « situação grave » de os lares ilegais continuarem a proliferar . « Os rendimentos dos reformados |
, pensionistas e idosos não lhes permitem aceder aos lares do sector social e muito menos aos privados », sublinhou . Sobre a petição promovida pela Confederação e pela Inter-Reformados / CGTP-IN , a dirigente referiu ser « uma exigência que implica dar mais meios financeiros e humanos aos lares do sector social », complementada « com a criação de uma Rede Pública de Lares criada e gerida pelo sector público ». Para Isabel Gomes , são necessários « lares de idosos com condições logísticas adequadas , com profissionais qualificados e valorizados que garantam a elevação da qualidade destas |
respostas sociais ». « Quem não pode manter-se em casa tem o direito a ter acesso a um lar a preços acessíveis e de qualidade que atenda às necessidades específicas de cada um e de todos os que neles estão », assegurou . Avançou com outras reivindicações , como garantir , em 2024 , um aumento de 7,5 por cento nas reformas e pensões , num mínimo de 70 euros . « Continuaremos a lutar pelo aumento das reformas e pensões dos que se reformaram há dois anos e não tiveram , desde então , a atualização nos seus montantes », afirmou , exigindo |
a publicação da Portaria relativa aos coeficientes de revalorização das remunerações para aqueles que se reformaram este ano . Sobre o Complemento Solidário para Idosos , que abrange 160 mil reformados , adiantou que fica aquém das necessidades e não pode ser « moeda de troca » para o necessário aumento das reformas . Na sua intervenção também não foi esquecida a necessidade de « continuar a lutar » pelo aumento dos recursos humanos e materiais no Serviço Nacional de Saúde ( SNS ) e « contra a guerra e pela paz ». |