Edição Concessionárias nº570 OE_571_final | Page 10

F ó r u m d a E n g e n h a r i a JCB apresenta dois modelos conceitos Durante a M&T Expo 2018, feira de máquinas e equi- pamentos pesados que aconteceu no final de novembro em São Paulo (SP), a britânica JCB apresentou dois conceitos desenvolvidos pela marca. O primeiro é a escavadeira de ro- das Hydradig, especialmente projetada para intervenções em ambientes urbanos; e o segundo conceito é a Piling Master, equipamento de perfuração em obras que demandam grande mobilidade. Entre os principais diferenciais da Hydradig está no fato de possuir menor estrutura física, permitindo ao operador visua- lizar todas as rodas da máquina durante o deslocamento. Se- gundo a marca, sua capacidade de carga (14 t) se assemelha a de equipamentos de maior peso na categoria. Segundo José Luis Gonçalves, presidente da JCB do bra- sil, há um grande potencial de máqui- nas de acesso às cidades, por conta do crescente número de obras em áreas urbanizadas. Isso, de acordo com exe- cutivo, exigem equipamentos de alta mobilidade. A Piling Master, outro equipamento conceito da JCB, tem foco no aumento da produtividade em terrenos desnive- lados nos trabalhos de perfuração para os setores de construção, habitação e infraestrutura. O equipamento permite a instalação de uma pá-carregadeira frontal para suporte de atividades. Alisson Brandes, diretor de Vendas e Marketing da JCB do Brasil, informa que as duas inovações devem chegar em breve ao mercado brasileiro. Na M&T a marca apresentou ainda três novos modelos de máquinas: a escavadeira hidráulica JSI 30LC, a minicarrega- deira SSL 250 e miniescavadeira 55Z. A empresa afirma ter tido crescimento de 70% em 2018 em relação às vendas em 2017, período em que todas as mar- cas apresentaram decréscimo nos resultados. O presidente da JCB ressaltou que a expansão da empresa esse ano se deve muito a mecanização na agricultura, com uso cada vez maior de máquinas da linha amarela no setor. “Esse mercado (agrícola) tem tudo para se revolucionar, com uso de equipamentos da linha amarela, como já ocorreu em ou- tros grandes mercados no mundo”, revela José Luis Gonçalves. Volvo desenvolve projetos de eletrificação A Volvo CE apresentou na M&T Expo 2018, realizada no final do mês de novembro em São Paulo (SP), alguns projetos de eletrifica- ção. Segundo a marca sueca, ambiente zero de emissões e redução de custo com combustível impulsionam o desenvolvimento de pro- gramas nesse campo. Um desses projetos em estudo se refere a dispositivos náuticos de propulsão, através da Penta, segmento de fabricação de motores e geradores do grupo. Na Europa, por conta de um porto com meta de emissão zero, dois protótipos de motores elétricos, de 400 HP cada, trabalham em embarcações. De acordo com Gabriel Barsalini, vice-presidente da Volvo Penta América do Sul, uma outra solução que a empresa vem estudando é a adoção de bancos de baterias, para acumular energia, funcionando quando necessário pelo usuário. “Aqui seria complementação do fornecimento de energia em vá- rias situações por meio de baterias”, diz. No final do ano quem, a Volvo começa a comercializar em al- 10 | | O u t u b r o / N o v e m b r o 2018 guns países da Europa caminhões elétricos de 16 t para distribui- ção de cargas em áreas urbanas. Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE América Latina, diz que o tripé da empresa hoje reúne conectividade, automação e ele- tromobilidade. Ele citou uma escavadeira (EC 950) cabeada na ener- gia elétrica em testes pela marca em um cliente. Uma grua apoia o cabo para o movimento da máquina – o executivo, porém, ressalta ainda as limitações de mobilidade do equipamento. A Volvo também apresentou alguns resultados do projeto de ele- trificação que a marca vem desenvolvendo em uma pedreira de porte médio da Skanska, na Suécia. Nele, da escavação à britagem primária, e o transporte até a britagem secundária, protótipos de máquinas elé- tricas e autônomas da Volvo CE operam sequencialmente. Os dados da empresa indicam redução de 98% em emissões de carbono, diminuição de 70% nos custos de energia e queda de 40% em custos com operadores. Pelos cálculos da Volvo, a previsão é de redução de 25% no custo total das operações dessa pedreira.