Edição 570 - Setembro edição 570 setembro | Page 8
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A CCR AutoBAn, concessionária que administra o Sistema Anhan-
guera-Bandeirantes, concluiu em agosto trabalhos de recuperação de
talude localizado no km 44 da Via Anhanguera, em Cajamar (SP).
Nesta obra, conduzida pela Conspav, o talude, medindo entre 22
m e 25 m e 3.532 m², sofreu intervenção com a realização de recortes
de forma a permitir a recuperação de uma ruptura que aconteceu no
último período de chuvas.
A reconfiguração se deu por meio da aplicação de bermas, sendo três
ao todo. Para a realização das bermas, foi aberta uma rampa (caminho de
serviço), que permitiu acesso dos equipamentos para a realização dos cortes.
O revestimento foi realizado a partir da utilização da técnica de hi-
drojateamento com biomassa – composta por gramíneas e leguminosas
– e aplicação de biomanta de fibra de coco.
“Assim que identificamos o início da ruptura, ainda durante o momento
chuvoso, nós tomamos medidas paliativas com o objetivo de aliviar a ação
da água sobre o local. Agora, na estiagem, realizamos o reparo definitivo, a
partir da reconfiguração do talude”, destaca Guilherme Baldassari, gestor de
Engenharia Rodoviária da Concessionária. “Embora seja necessário a mo-
vimentação de um grande volume de terra, trata-se de obra que acontece
sem fechamento de faixas, não causando impactos aos usuários”, lembra.
CCR AutoBAn realiza obra de recuperação de talude
A concessionária ressalta que o período de seca - entre os meses de
abril e outubro - é o momento ideal para a realização de diversas ativida-
des de conservação rodoviária, com o objetivo, principalmente, de garantir
que estruturas de drenagem e também os taludes estejam operacionais
e dentro dos coeficientes de segurança exigidos pelas normas técnicas.
De acordo com o gestor de Engenharia Rodoviária da CCR AutoBAn,
a Concessionária aproveita esta época do ano para recuperar taludes,
como aconteceu no km 44 da Via Anhanguera, e também para intensi-
ficar a limpeza das redes e galerias de drenagem das rodovias.
Engeform estuda oportunidades de operação em saneamento
A construtora Engeform tem focado suas
atividades nos mercados de saúde e sanea-
mento. Neste último segmento, a empresa
estuda também oportunidades de operação.
De acordo com Marcelo Castro, diretor de
Negócios da Engeform, saneamento é uma
área que a empresa possui grande expertise
e, por isso, avalia oportunidades de estruturar
projetos para prefeituras. A empresa já chegou a ter uma concessão no
segmento, na cidade de Blumenau (SC).
Recentemente, a empresa participou de consórcio construtor de duas
grandes obras da Sabesp: ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto
de Barueri (SP) e a Transposição Jaguari-Atibainha, que tem o objetivo de
interligar duas bacias hidrográficas e dar mais segurança de abastecimen-
to de água à Região Metropolitana de São Paulo.
Atualmente, a empresa realiza para a Sabesp a construção de uma
adutora de 8 km em Caieiras (SP). São mais de 100 projetos entregues no
segmento de saneamento em 42 anos de existência.
Já na área de saúde, a empresa desenvolve atualmente oito projetos
em estabelecimentos de saúde. Dois são para a iniciativa privada: Hospital
Unimed Betim (MG), com construção de edificação de 46 mil m² com
480 leitos; e reforma de edificação para funcionamento do Hospital Sírio
Libanês de Brasília (DF), com 144 leitos e 35 mil m² de área construída.
Mas a maior obra da Engeform em andamento no segmento de saúde
é a ampliação do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS), com 289 leitos
e 84 mil m² de área construída. Prevista de ser entregue no final desse ano,
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há hoje no canteiro 850 trabalhadores. A construção está sendo financia-
da pelo Ministério da Educação, por se tratar de um hospital universitário
vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“Este é um segmento (saúde) crescente no País”, afirma o executi-
vo. De acordo com Marcelo, as decisões de investimentos têm demorado
muito para amadurecer no País, mas quando se resolve fazê-lo, “a busca
por rapidez de implantação é enorme”. Por conta disso, a Engeform tem
cada vez mais se aplicado em sistemas construtivos que atendam prazos
mais curtos.
O grupo Engeform, que envolve negócios nas áreas de construção,
desenvolvimento imobiliário e energia renováveis, tem faturamento de
aproximadamente R$ 400 milhões.
No segmento de Desenvolvimento Imobiliário mantém 13 edifícios
nos eixos das Avenidas Faria Lima, Berrini e Paulista, em São Paulo (SP),
sendo que quatros deles com serviços de coworking, modelo de locação
empresarial que cresce rapidamente, segundo Marcelo.
No setor de energia renovável, a empresa opera o Complexo Eólico
Serra das Vacas, em Pernambuco, com capacidade total de 141,7 MW.
A empresa também atua em manutenção de rede para distribuidoras de
energia.
A Engeform integra ainda o projeto focado em inovação na área de
engenharia e projetos de infraestrutura, o Okara Hub. Nesta iniciativa, 102
startups se inscreveram e 13 foram pré-selecionadas recentemente. O ob-
jetivo do programa, realizado pela Engeform e mais três empresas, é de-
senvolver projetos ligados à melhoria nas áreas de engenharia, construção
e segmento imobiliário. (Augusto Diniz)