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g e n h a r i a
BRK Ambiental aplica R$ 7 bi nos próximos 5 anos
A BRK Ambiental, maior empresa privada de saneamento
do País, vai investir R$ 7 bilhões nos próximos cinco anos.
No total, 60% desses recursos serão aplicados na ampliação
dos sistemas de esgoto e 40% para fornecimento de água.
A empresa está presente hoje nas cinco regiões do País
prestando serviços de água e esgoto em mais de 180 mu-
nicípios, desde os menores, com menos de 2 mil habitantes
(Lavandeira, no Tocantins, por exemplo), até regiões me-
tropolitanas com cerca de 4 milhões de pessoas, como a
do Recife (PE). Os maiores aportes estão concentrados no
Centro-Oeste, Norte e Nordeste, regiões onde há uma de-
manda histórica por investimento nessa área.
Com contratos de concessão de longo prazo (mínimo
de 30 anos), a empresa gera mudanças positivas nos mu-
nicípios onde atua. Por exemplo, em Limeira (SP), cidade
atendida pela BRK e que já tem o serviço universalizado,
são registradas apenas 17,38 internações por diarreia para
cada 100 mil habitantes, quando a média de internações
em lugares sem tratamento de esgoto pode chegar a 111,02
internações por 100 mil.
Outro exemplo da atuação da BRK Ambiental é em Per-
nambuco. No Estado, a BRK Ambiental é parceira da Com-
pesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) na maior
Parceria-Público-Privada do Brasil na área de saneamento
básico. Até o momento, já foram investidos R$ 650 mi-
lhões na PPP. Desse montante, 90% foi aplicado pela BRK
Ambiental com o objetivo de universalizar os serviços de
esgotamento sanitário nos 15 municípios da Região Me-
tropolitana do Recife.
Em cinco anos de operação da PPP, o índice de coleta e de
tratamento de esgoto na Região Metropolitana do Recife pas-
sou dos 27% para mais de 39% dos efluentes gerados, com
todo o esgoto coletado sendo devidamente tratado. A recupe-
ração dos sistemas existentes já caminha para a sua fase final
e estão sendo realizadas obras para implantação de novos Sis-
temas de Esgotamento Sanitário (SES) nos municípios de São
Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes.
No segundo semestre deste ano serão iniciadas as obras
para implantação da primeira etapa dos SES do Cabo de Santo
Agostinho (área central) e de Goiana (Centro e Ponta de Pedras).
No Recife já foram iniciadas as obras do SES Jardim São Paulo,
que vão beneficiar vários bairros da Zona Oeste da cidade.
Planejamento 2018-22 de investimentos da Sanepar atinge R$ 6,5 bi
De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná, os
investimentos previstos entre os anos de 2018 a 2022 atingem
R$ 6,5 bilhões. Os recursos se dividem principalmente em aplica-
ção de projetos na rede de abastecimento e ampliação de trata-
mento de água.
Neste ano, investimentos alcançam R$ 880 milhões, e em
2019 avança para R$ 1,1 bilhão. Em 2021 e 2022 os investimen-
tos chegam a R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão, respectivamente.
Obras mais significativas do planejamento atual no ciclo
2018-2022 estão assim divididas:
Curitiba - Projetos, construção dos centros de reservação, 2 reser-
vatórios com capacidade de 10.000 m³ cada, 8 estações elevató-
rias de água tratada, 7.400 m de adutoras de água, 62.700 m de
rede de distribuição e itens especiais.
Cascavel - Execução de barragem e captação no rio São José.
Cianorte - Obra de ampliação do SAA; ampliação da ETA, cons-
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trução de estação de tratamento de lodo e adequações.
São Jose dos Pinhais - Execução de barragem de terra, com
crista na elevação 909,00 m, com 309 m de comprimento e cerca
de 26 m de altura, vertedor do tipo tulipa, descarga de fundo,
canal de saída e bacia de dissipação.
Umuarama - Construção de reservatórios apoiados de 1.000
m³ e 2.000 m³, redivisão de zonas de pressão, implantação de
46.678 m de rede de distribuição e 2.426 ligações prediais, nova
captação Rio Piava, nova adutora de água bruta e construção da
estação de tratamento de lodo.
Em abastecimento, a Sanepar atende 346 municípios,
3.101.653 ligações e 53 mil km de extensão da rede de dis-
tribuição de água. Em esgoto, tem 2.061.330 ligações com 35
mil km de extensão da rede coletora, atingindo 187 municí-
pios. Por fim, em resíduos sólidos urbanos são 62,1 mil t/ano
em tratamento.