Edição 570 - Setembro edição 570 setembro | Page 10

F ó r u m d a E n g e n h a r i a Direcional lança projeto com 35 torres na região central de SP A Direcional anunciou o desenvolvimento de um projeto de construção de 35 torres residenciais, totalizando 5,5 mil unidades. Intitulado Pátio Central, o empreendimento fica no bairro do Cam- buci, zona central da capital paulista. De acordo com Paulo Assis, diretor Comercial e de Incorporação da Direcional Engenharia, a primeira fase da obra deve começar até o final de setembro - inicialmente, serão erguidas quatro torres; as oito torres restantes da primeira fase têm previsão de construção até o final do ano que vem. Cada duas torres formará um condomínio independente, com áreas de lazer e estacionamento. Essa primeira etapa terá investi- mento de cerca de R$ 150 milhões. A área foi adquirida da Eletro- paulo em 2012 e tem 107 mil m². Cerca de 60% das moradias do empreendimento serão enqua- dradas nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida e 40% serão apartamentos de médio padrão, mas ainda dentro do modelo de ha- bitação social. Cem por cento dos negócios da Direcional estão hoje direcionados à habitação popular. Nesse tipo de obra, a construtora adota como método cons- trutivo paredes de concreto, com instalações elétricas e hidráulicas embutidas. Paulo Assis compara o projeto do Pátio Central a outros em- preendimentos na cidade de São Paulo como capacidade transfor- madora de um bairro, como o Jardim Perdizes, na Zona Oeste. Os dois primeiros lotes (condomínios) a serem erguidos em bre- ve contabilizam 575 unidades, em quatro torres de 18 pavimentos cada. As unidades estão padronizadas em um dormitório (36 m²) e dois dormitórios (45 m²) – dependendo do lote, alguns tem mais unidades de 1 dormitório. O diretor da Direcional vê grande oportunidade da construção civil no segmento de habitação popular, devido ao enorme déficit na área. “Mas o fato de ter demanda não significa ser fácil trabalhar. Exige gestão eficiente. Trata-se de uma operação diferente em rela- ção a outros tipos de construção imobiliária”, afirma. Segundo ele, quando se fala em administração eficaz quer dizer padrão. “A receita é padronização para fazer gestão efi- ciente”, diz. O executivo destaca ainda a valorização da cultura local no es- paço. O artista plástico Alfredo Volpi (1896-1988), que morou na rua do empreendimento, segundo ele, tem inspirado o desenvolvimento do projeto. (Augusto Diniz) Engemon quer entregar engenharia de valor Empresa com atuação nas áreas civil, elétrica e hidráulica, a En- gemon tem ampliado seu trabalho também na oferta de produtos e serviços. Quem explica é o seu presidente, engenheiro Marco Alberto da Silva. “Pretendemos aplicar a engenharia de valor, oferecendo de for- ma estratégica produtos e serviços além das obras”, conta o execu- tivo. Em 2017, por exemplo, a empresa implementou sistemas espe- ciais contra incêndio em 90% de todos seus projetos, principalmente na área de TI onde a empresa possui destacada presença. Com isso, a Engemon oferece serviço cada vez mais integrado e aderente às necessidades do mercado, acredita Marco. Segundo ele, a crescente busca das organizações por soluções contra incêndio é reflexo de um mercado mais consciente com relação aos prejuízos inerentes a situações de risco. No caso de soluções contra incêndio, a empresa realiza projetos customizados. Marco Alberto ressalta que tem conseguido se expandir no mer- cado de tecnologia com projetos envolvendo engenharia civil, elétri- ca, hidráulica, ar condicionado, instalação de fibra ótica, cabeamen- 10 | | S e t e m b r o 2018 to estruturado e monitoramento de sistemas por meio de software. “Nosso objetivo é entregar aos clientes projetos cada vez mais completos e integrados. Para isso, seguiremos apostando em ofertas multidisciplinares e, em paralelo, na expansão do nosso portfólio de TI”, afirma. Atualmente, a Engemon finaliza a segunda fase de expansão do data center da Equinix, em Santana de Parnaíba (SP). O empreen- dimento é o maior desse tipo da América Latina e foi desenvolvido com base nos conceitos de green building. Uma terceira fase desse projeto deve começar em breve com obra também soa a responsa- bilidade da Engemon. Outra área que a empresa tem autuado é de hospitais. Recen- temente, executou reforma e ampliação de um estabelecimento da rede São Camilo na capital paulista. A empresa comprou duas startups - uma de RFID e outra de controle de gestão de obras. “Isso será importante para aumentar nossa capacidade de agregar interna e externamente mais experti- se”, avalia o presidente da Engemon. (Augusto Diniz)