A e r o p o r t o s
R $ 2 bi aplicados no Galeão
Em dois anos, o RIOgaleão, concessionária do Aeroporto Internacional do Galeão( RJ), investiu R $ 2 bilhões para entregar um novo aeródromo. Dentre os grandes marcos, houve a entrega do Píer Sul, área de embarque e desembarque com 100 mil m ² e nova alameda de lojas e serviços; a ampliação do edifício garagem, com a construção de mais quatro andares, totalizando agora sete pisos; e a revitalização completa do terminal 2, que permitiu colocar para o uso público uma área deste setor que estava completamente inoperante.
Ainda, foi implantado um novo centro de controle com sistema de gestão integrado, centro de monitoramento com 1.400 câmeras instaladas, tornando o RIOgaleão o primeiro aeroporto da América Latina a ser responsável pelo controle de aeronaves no pátio. Passada a fase dos investimentos iniciais, o RIOgaleão, hoje, rea-
Recuperação de pista em Belém( PA)
A JM Terraplenagem e Construções executa obras de recuperação da pista de pouso e decolagem 02-20 no Aeroporto Internacional de Belém( PA). Esta obra consiste na recuperação do pavimento, introdução de sistema de drenagem, nova sinalização e implantação de infraestrutura para sistema de alerta de aquaplanagem.
No que se refere à pavimentação, estão sendo executados serviços de fresagem da capa deteriorada, aplicação de novas camadas de CBUQ com asfaltos convencionais e modificados por polímeros do tipo SBS 65 / 90.
Em toda a extensão da pista está sendo executado tratamento superficial composto por sulcamento ou ranhuras( grooving), de modo a propiciar condições favoráveis à frenagem das aeronaves.
Para o sistema de drenagem, já concluído, foi implantado drenos longitudinais e transversais, os quais foram implantados com o uso de equipamentos tipo valetadeiras rock-wheel de alta produção para solos e pavimentos e, ainda, serra circular de grande porte, capaz de serrar pavimentos de concreto e CBUQ com a profundidade aproximada de 35 cm.
Como elemento drenante foram utilizados dispositivos com núcleo formado por geomanta tridimensional de filamentos de polipropileno, ter- liza a ampliação das RESA( Runway End Safety Area), área cujo objetivo é o de reduzir o risco de dano à aeronave em casos de pouso com toque antes da cabeceira e ultrapassagem da cabeceira oposta, bem como facilitar a movimentação de equipes de salvamento e de combate a incêndio.
A obra também é uma obrigação prevista no contrato de concessão. Das quatro cabeceiras existentes no aeroporto, duas já passaram pela reforma, que iniciou em março e já terminou. Outras duas terão a ampliação iniciada em agosto e finalização prevista para novembro. A ampliação destas áreas de segurança quase duplicará o tamanho dos espaços, que passarão de 90 m x 120 m para 150 m x 240 m.
Além disso, a concessionária se prepara para iniciar a modernização dos sanitários do terminal 2, tanto da área pública, quanto da área restrita, trazendo o conceito dos banheiros do Píer Sul para estes espaços. Até 2039, será investido um total de R $ 5,2 bilhões no aeroporto.
mosoldado a dois geotêxteis não tecidos de poliéster fechados lateralmente por ultrassom, sendo que nos drenos longitudinais se fez ainda uso de tubo perfurado de PEAD para inserção no geocomposto.
A obra tem previsão de conclusão em meados do mês de setembro de 2018, já incluindo as ações complementares de sinalização horizontal e vertical, implantação da infraestrutura do SAA( Sistema de Alerta de Aquaplanagem), recapeamento das áreas de Jet Blast e, por fim, implantação das áreas de resas nas duas cabeceiras da pista.
Projeto BIM adotado em Londrina( PR)
A virtualização da realidade do Aeroporto de Londrina( PR), com sitio aeroportuário de 727.000 m ², terminal de 5.820 m ² e capacidade 2,6 milhões de passageiros / ano, é um projeto piloto desenvolvido na metodologia BIM, o primeiro do Brasil, que servirá de modelo para todos os outros 53 aeroportos sob responsabilidade da Infraero, bem como torná-lo referência para os demais aeroportos concedidos no País.
O“ Aeroporto Digital” tem por objetivo promover integração e colaboração entre as diversas áreas da empresa e servirá de repositório central de mapas, infraestruturas, edificações, sistemas prediais, dados de gerenciamento de instalações e outras informações relevantes referentes ao aeródromo de Londrina, oferecendo acesso rápido a informações atualizadas e dinâmicas, contribuindo para gestão eficiente de todo o ciclo de vida dos ativos aeroportuários.
Para realizar o primeiro projeto de Aeroporto Digital do Brasil dentro da metodologia BIM e aumentar a capacidade instalada do aeroporto de Londrina, a equipe de Implantação BIM da Infraero usou as soluções AECOsim Building Designer, MicroStation e OpenRoads Designer, da Bentley Systems.
Com essa modelagem das edificações e da infraestrutura será possível realizar novos estudos de desenvolvimento de ampliação aeroportuária, estudos de demanda e capacidade e fluxos de passageiros, visando aprimorar níveis de serviço e níveis de conforto para o passageiro, além de realizar estudos de interferência e impacto com o sistema de mobilidade urbana da cidade.
O Aeroporto Digital e a Metodologia BIM / SIG, associados ao planejamento, processos de projeto e gestão, construção, manutenção e operação em arquivos 3D paramétrico com todas as informações subterrâneas, terrestre e acima do solo, servirão como banco de dados paramétrico para apoio ao planejamento e melhor gerenciamento de projetos.
Os resultados imediatos esperados com o Aeroporto Digital são a modelagem em 3D de 20 edificações; modelagem em 3D de pista de pouso e decolagens, pátios de aeronaves e sistema de taxiways e vias de acesso; modelagem de 920.354,00 m ² do sítio aeroportuário; economia de R $ 540.000 / ano com gestão de Informações; diminuição dos custos de manutenção( manutenção corretiva versus preventiva); e aprimoramento da operação aeroportuária.
42 | | Julho / Agosto 2018