Edição 567 Março/Abril 2018 | Page 28

I n d ú s t r i a d e M á q u i n a s PREVISÃO DE VENDAS GLOBAIS DE EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO EM UNIDADES (2017-2022) 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Europa 160,551 161,958 160,238 152,316 150,790 149,953 América do Norte 173,188 193,250 217,525 238,515 255,325 267,350 Japão 67,810 59,330 61,700 65,285 71,845 66,845 China 217,110 245,232 225,965 201,945 212,520 222,700 Índia 60,485 67,560 66,410 72,460 78,310 83,960 Resto do mundo 214,923 222,336 222,377 220,420 230,980 236,678 Total 894,067 959,666 954,215 950,941 999,770 1.027,486 % crescimento +27 +6 - - +5 +3 Fonte: Off-Highway Research ENQUANTO ISSO NO BRASIL Para 2018, o setor de equipamento e máquinas da linha amarela espera um crescimento de 8% nas vendas. Sobre ano passado, o mercado anunciou um resultado de cerca de 8 mil máquinas vendidas. Em 2011, no auge deste mercado, a linha amarela chegou a negociar 30 mil máquinas para atender as obras no País. Mas a demanda caiu e a ociosidade alcançou quase 50% dos equipamentos. As exportações passaram a ter papel relevante às fabricas instaladas no País, mas não foram suficientes para que o setor reduzisse drasticamente a produção no Brasil. O mercado de máquinas amarelas não espera que as Intermat em Paris premia inovações em equipamentos A Intermat, uma das principais feiras do mun- do de equipamentos e máquinas e construção e infraestrutura, que se realizou em Paris, na Fran- ça, entre 23 e 28 de abril, apresentou uma série de projetos enquadrados dentro de sua premia- ção de inovação, o Intermat Innovation Awards. A seguir, a revista OE apresenta algumas dessas ini- ciativas, que foram contempladas com premiação no concurso – e por certo indicam as tendências desse mercado. 28 | | A b r i l / M a i o 2018 vendas em unidades alcance o número atingido em 2011, quando se teve o boom do setor. A expectativa é que oscile até 20 mil num cenário otimista. Por outro lado, a frota altamente depreciada e envelhe- cida anima o mercado para uma perspectiva de expansão mais acelerada no curto prazo e estabilização a médio pra- zo — dependendo da velocidade de expansão da economia que contribui diretamente para a alta da arrecadação de impostos. Assim, o desafio do próximo governo federal será reduzir os gastos da máquina pública e ampliar os inves- timentos na infraestrutura — que hoje tem no programa habitacional Minha Casa Minha Vida a única prioridade.