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d a
E n
g e n h a r i a
/ M e
r c a d o
Concrejato traça plano de crescimento até 2022
A Concrejato Engenharia já não faz parte da Concremat
desde que está última teve o controle assumido pela CCCC
da China, no início do ano passado. Desde então, a empresa
tem trabalhado num ambicioso plano de dobrar o fatura-
mento até 2022.
O chamado plano Rota 22 foi apresentado pelo presidente
executivo da Concrejato, Rommel Curzio Valente, que passou
a ocupar o cargo em julho passado a convite da família Viegas,
antiga controladora da Concremat - e que após a negociação
com os chineses manteve a Concrejato em suas mãos.
Agora independente, a Concrejato quer chegar a 2022 com
um faturamento de R$ 400 milhões – 2017 a empresa teve já
avanço no faturamento para R$ 180 milhões ante R$ 130 mi-
lhões atingido em 2016. “Esse ano acreditamos num resultado
semelhante a 2017”, afirma Rommel, justificando que há ain-
da expectativa no mercado com relação ao que vai acontecer
no plano eleitoral esse ano.
A Concrejato completa 40 anos em 2018. A empresa co-
meçou no mercado de recuperação estrutural e depois pas-
sou a fazer restauro de patrimônio histórico, modernização de
edificações e ampliações. O seu portfólio nessas atividades é
bastante extenso.
Ano passado, a empresa passou por restruturação, conta
Rommel. Uma das ações foi abrir sede
própria no Rio de Janeiro e São Paulo.
A empresa também aumentou foco
em outros segmentos que já atuava,
mas não de forma tão efetiva, como
é o caso de obras especiais, voltadas
a acabamento, e industriais, na parte
civil.
A empresa conta hoje com 1.600
colaboradores. A parte de manutenção
e atendimento de emergência de rede de gás em São Paulo
(Comgás) e no Rio (CEG), antes sob a gestão do grupo Concre-
mat, ficou com a Concrejato – a área responde por 30% dos
negócios da construtora.
A área de restauro e recuperação estrutural ainda mantém
40% dos negócios. Tanto que a empresa tem vários trabalhos
em andamento nessa área, como Biblioteca Nacional no Rio,
a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo,
dentre outros projetos.
Na atuação nos segmentos em que a empresa espera cres-
cer nos próximos anos, destaque para as obras de acabamento
de quatro estações da Linha 15 do Metrô de São Paulo, previs-
tas para serem entregues em abril. (Augusto Diniz)
Âncora Engenharia aposta na fidelização para continuar a crescer
A Âncora Engenharia, empresa de origem goiana com 25
anos de mercado em obras nos segmentos industrial, comér-
cio, galpões logísticos e conjuntos residenciais, aposta na fi-
delização para continuar a crescer.
“Temos gosto pelo comprometimento e participação. So-
mos uma empresa capaz de propor soluções de engenharia
sem gerar custo ao cliente”, diz Hércules Nolasco, fundador e
diretor presidente da empresa.
O engenheiro afirma que, para isso, trabalha com iniciati-
vas capazes de gerar valor de longo prazo aos seus contratan-
tes. O executivo exemplifica relatando a história da empresa,
que conquistou mercado a partir de
trabalhos realizados que proporcio-
naram novos negócios.
A Âncora começou com uma em-
presa de atendimento às obras de
condomínio predial. Depois, passou a
trabalhar com empresas, especifica-
mente no mercado farmacêutico.
Na virada do ano 2000, entrou no
segmento de centros de distribuição,
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para depois construir unidades industriais. Há 10 anos abriu escri-
tório em São Paulo (SP) como plataforma par atuar em todo País.
Hoje, a empresa tem presença nas áreas farmacêutica, quími-
ca, alimentícia, atacadista, distribuição, mineração e agronegócio.
Com 200 funcionários, seu faturamento, segundo Hércu-
les, chegou ano passado a R$ 250 milhões – a previsão desse
ano é de R$ 300 milhões.
Entre seus projetos recentes, executados a partir de 2016,
estão a indústria de embalagens metálicas de origem polo-
nesa Can-Pack, em Itumbiara (GO); loja de material esportivo
Decathlon, em Curitiba (PR); Condomínio Logístico da GR Pro-
perties, em Guarulhos (SP); entre outros.
Em Goiânia (GO), a empresa também atua com incorpora-
ção de condomínio empresarial e residencial. No condomínio
empresarial, a característica é que os módulos contam numa
face com docas para carga e descarga de carretas para arma-
zenamento de produtos; em outra a unidade é voltada para as
vias externas para comércio, além de salas de escritório dentro
da mesma área. “Trata-se de um conceito em que a empresa
opera tudo em um único local. É uma tendência”, finaliza Hér-
cules. (Augusto Diniz)