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g e n h a r i a
/ I n
v e s t i m e n t o s
Anglo American informa o cronograma de obras da Etapa 3 do Minas-Rio
Depois de obter as licenças prévia e de instalação para a
Etapa 3 do Sistema Minas-Rio, a Anglo American começa a
cumprir o cronograma das obras iniciando pelas atividades pre-
paratórias, momento em que acontece a remoção da camada
superficial do solo, a construção de estradas e a preparação das
frentes de lavra, para posterior entrada de equipamentos de
grande porte. Estas obras da Etapa 3 estão previstas ainda para
o primeiro semestre desse ano.
Em seguida, virão as obras principais, que compreendem o
aumento da cava da mina, a instalação de diques de contenção
de sedimentos, o alteamento da barragem de rejeitos, a expan-
são da pilha de estéril, a instalação do platô de apoio operacio-
nal e a instalação de nova flotação.
No caso do alteamento da barragem de rejeitos, as seguin-
tes obras serão iniciadas em 2018: maciço principal; dique de
sela 1, dique de sela 6 A e dique de sela 6 B. Em 2019 e 2020, a
principal obra será o maciço principal do alteamento da barra-
gem. Em 2021 e 2022, serão finalizados os trabalhos no maciço
principal da barragem, assim como os diques de sela 1, 6 A, 6
B, 3, 8 A e 8 B. Os diques de contenção de sedimentos 3, 4 e 5
serão feitos ao longo dos quatro anos.
No alteamento da barragem, será realizada a instrumen-
tação geotécnica, onde serão instalados marcos topográficos,
medidores de nível, medidor de vazão e piezômetros.
Novos leilões de rodovias e aeroportos têm
mais chances de ocorrer, avalia consultor
Em meio a um ano com expectativa do mercado em relação
às eleições, o consultor Luiz Antonio Pires Macedo, da Rio Bravo
Advisory, acredita ainda que leilões do governo federal na área de
infraestrutura possam ocorrer em rodovias e aeroportos.
Tanto um setor como outro têm já estruturas prontas, com as
demandas concentrados em melhorias e ampliações, o que facilita
a atração da iniciativa privada, que passa a depender menos de
autorizações para execução dos trabalhos e de vultosos investi-
mentos.
Segundo ele, há ainda em rodovias o fato de grandes players
já estarem atuando no Brasil ou interessados em aportar por aqui,
com capacidade financeira, o que é positivo para a área – e o go-
verno federal tem trabalhado para realizar novos leilões de conces-
são de rodovias esse ano.
No que tange aos aeroportos, o consultor explica que o gover-
no tem também adiantados estudos de concessão no setor. Basica-
mente, o governo trabalha com dois projetos de seção à iniciativa
privada da operação de aeródromos: um envolvendo Congonhas,
em São Paulo (SP), e outro, um pacote de aeroportos no Nordeste.
A questão das ferrovias é mais delicada. Luiz Antonio analisa que
nesse setor, somente com a participação ativa de investimentos pú-
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| F e v e r e i r o / M a r ç o 2018
Planta da mineradora em Conceição do Mato Dentro (MG)
BARBOSA MELLO É A PRINCIPAL CONTRATADA
Com a autorização de ampliação do Sistema, a mineradora po-
derá elevar a produção para 26,5 milhões de t/ano de minério de
ferro. O investimento estimado é de R$ 1 bilhão. As obras da fase 3
do projeto Minas-Rio devem gerar no pico cerca de 800 empregos.
A principal empresa contratada para condução das obras é
a Barbosa Mello. A Anglo American espera obter a Licença de
Operação (LO), que permitirá que o empreendimento comece a
operar efetivamente, no segundo semestre de 2018. O projeto
está sediado em dois municípios de Minas Gerais: Conceição do
Mato Dentro e Alvorada de Minas.
blicos é que se poderia fazer caminhar os projetos nesse campo, pois
os riscos são bastante consideráveis para a iniciativa privada.
Na área de portos, mesmo com a aprovação de nova Lei há cinco
anos, o especialista vê os investimentos ainda tímidos nesse setor e
não tanto quanto o esperado.
Com relação à energia, o consultor avalia que com as dificulda-
des de desenrolar os projetos hidrelétricos na Amazônia, único local
ainda com aproveitamento hidráulico disponível no País para gera-
ção de grande potência, acabam impulsionando projetos de energia
eólica, solar e termoelétrica.
Ele crê que os custos altos de se construir na região Norte e as
questões ambientais fazem com que os riscos sejam elevados para
o investidor. Assim, eles partem para outras matrizes energéticas.
Por outro lado, os custos de desenvolvimento de usinas eólica e
solar vêm caindo de preço, fazendo com que energia gerada e vendida
saia com custo cada vez mais baixo, afirma Luiz Antonio. Já a questão
das térmicas, ele aponta que o próprio governo tem as incentivado,
para dar mais segurança ao sistema de energia elétrica no País.
O consultor também avalia que os chineses continuarão in-
vestindo em energia por aqui, principalmente em geração e trans-
missão, onde eles conseguem preços competitivos em materiais
e equipamentos necessários de serem adquiridos para construção
e operação, em aquisições feitas na própria China e trazidas ao
Brasil. (Augusto Diniz)