Edição 563 OE-563 | Page 8

Marca in�este em treinamento
F Ó R u M d a E n g E n h a R i a

Uni�ersidade �an�a m�todo de ensino de en�en�aria

Campus-sede da Unicesumar em Maringá( PR)
Um dos maiores grupos privados de ensino superior do País, a Unicesumar, com sede em Maringá e mais três campos em outras cidades do Paraná( Curitiba, Londrina e Ponta Grossa), está lançando nova metodologia de ensino no País, voltada aos cursos de engenharia e arquitetura e urbanismo.
A metodologia une a formação presencial com a educação a distância, modelo de ensino no qual a Unicesumar tem bastante penetração no País. O desenvolvimento do sistema levou dois anos e contou com a participação de faculdades de referência de engenharia no País, como a Poli / USP, Instituto Militar de engenharia( IME), Instituto Tecnológico de Aeronáutica( ITA), entre outras.
O engenheiro Aecio Lira, ex-diretor da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais( UFMG) e coordenador do grupo que desenvolveu a metodologia na universidade, explica que a meta do projeto é dar principalmente empregabilidade aos seus alunos.“ Educação de engenharia nos últimos 15 anos explodiu, com a criação de muitos cursos a partir de autorização do MEC. Havia, de fato, uma demanda reprimida, e ocorreu uma interiorização importante, mas surgiram escolas sem a mínima estrutura”, ressalta Aécio.
Em 1995 havia 200 mil alunos de engenharia no Brasil. Hoje, conta-se
1 milhão. De 500 cursos há 10 anos, saltou para mais de 5 mil.“ Porém, 80 % de má qualidade. Uma situação de calamidade, sem controle algum”, diz ele.
O Híbrido Unicesumar utilizará técnicas pedagógicas presenciais e a distância com material didático próprio, salas de aulas, laboratórios físicos e virtuais, com recursos em realidade aumentada e práticas programadas. Entre os cursos oferecidos estão engenharia elétrica, engenharia civil, engenharia mecatrônica, engenharia mecânica, engenharia de produção e arquitetura e urbanismo, todos com cinco anos de formação. Segundo a universidade, o ano letivo será dividido em quatro módulos, com duração de dez semanas cada e duas disciplinas por módulo.
A semana de aula está estruturada para seis dias de atividades, sendo três dias de auto estudo, um dia de aula ao vivo( transmitidas via streaming live), dois dias de encontro presencial no polo e / ou de prática laboratorial, também no polo. Todas as atividades presenciais terão controle de frequência de no mínimo 60 % de presença.
“ Na próxima década, o ensino a distância predominará ao presencial por conta da mobilidade, flexibilidade e custo menor. Isso criou o caminho para o sistema híbrido. Na Europa já acontece isso”, destaca Aécio. De acordo com o coordenador do projeto, o próximo passo é criar uma certificação junto com os conselhos regionais para os formandos de engenharia no País.
De acordo com Aécio, o aluno teria um controle de suas atividades durante o período de estágio pelos órgãos profissionais – método, segundo ele, adotado na Índia- e uma prova no final do curso – como ocorre com os recém-formados em advocacia, que para obter autorização para trabalhar precisam ser aprovados em exame promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil( OAB).“ Estamos desenvolvendo isso com as entidades. A primeira turma a ser formada pelo sistema híbrido, esperamos, terá que passar pela certificação”, menciona.
O processo seletivo da Unicesumar para o novo sistema de ensino já começou e as aulas terão início em fevereiro do ano que vem. Mais de R $ 100 milhões foram investidos no projeto híbrido com pesquisa, desenvolvimento de tecnologia educacional, formação de equipe e criação de novos laboratórios nos 60 polos de educação a distância por 15 estados pelo País que oferecerão a metodologia.( Augusto Diniz – Maringá / PR)

Marca in�este em treinamento

A alemã Schwing-Stetter aposta na qualidade de seus produtos e relacionamentos de longo prazo para voltar a crescer no mercado brasileiro, depois de nos últimos anos apresentar acentuada queda nas vendas fruto da crise econômica.“ O mercado nos enxerga como uma empresa com tecnologia embarcada. Os clientes passaram a olhar isso, selecionando e buscando mais soluções às suas necessidades”, explica Silvio Amorim, CEO da marca no Brasil.
Segundo ele, a empresa focou nesse período nas exportações para países vizinhos, a partir de sua planta em Mairiporã( SP), por conta da diminuição dos negócios no País. A Schwing-Stetter atua no Brasil desde 1976 com equipamentos de manuseio de concreto envolvendo usinas, betoneiras, bombeadoras, recicladoras e concreteiras.
O executivo acredita que a retomada do mercado de máquinas de concreto deve começar por bombas e centrais de concreto. Não à toa a marca lançou recentemente a segunda geração da S43SX, maior bomba de concreto fabricada nas Américas. Segundo a empresa, a evolução do modelo lançado em 2013 possui uma série de adaptações para torná-la mais leve e com o centro de gravidade mais baixo, proporcionando melhor dirigibilidade do equipamento. Sua capacidade de bombeio é de 140 m ³/ h, que equivale aproximadamente a 17 autobetoneiras por hora.
Além disso, a marca lançou nova linha de bombas estacionárias, a SP500 e a SP750-18, desenvolvidas para atender as mais diversas aplicações relacionadas ao bombeamento de concreto, projeção via úmida, injeção de concreto, pequenas fundações através do sistema de hélice contínua, concreto celular, injeção de refratário, entre outras, com facilidade operacional e baixo custo de manutenção.
8 | | SETEMBRO / OUTUBRO 2017