Edição 562 Julho/Agosto revistaOE562_V2b_11OUT | Page 90
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atividades em diversas disciplinas
Bom plane�amento foi feito para superar
o prazo curto de execuç�es
Au�usto Diniz
A Construtora Fonseca & Mercadante realiza o retrofi t completo
do antigo Hospital Santa Helena, situado na Rua Vergueiro nº 17, no
bairro da Liberdade, em São Paulo (SP), agora intitulado Hospital Ale-
mão Oswaldo Cruz – Unidade Vergueiro. O complexo hospitalar conta
com três edifi cações construídas em épocas distintas, sendo o prédio
São Joaquim com oito andares, o prédio Vergueiro com 13 andares e o
prédio do centro de diagnóstico com 11 andares – além de um anexo
que é o prédio administrativo com quatro andares.
O diretor da construtora, Marcos Vicelli, conta que a empresa já
havia no passado trabalhado na construção da torre Vergueiro e do
centro de diagnóstico, separadamente. “Agora, estamos trabalhando
em todo o complexo hospitalar”, diz.
De acordo com Marcos, o prazo curto das execuções foi um gran-
de desafi o. No pico, entre abril e maio, o canteiro chegou a contar
com 500 trabalhadores. “Obra de retrofi t costuma ter muito imprevis-
to. Isso exigiu uma boa estrutura de planejamento”, conta.
Segundo a empresa, o contrato representou a oportunidade de
desenvolver uma obra complexa em um período breve, na modalidade
menos usual de empreitada por preços unitários, com atividades em
todas as disciplinas complementares. Marcos Vicelli ressaltou a rele-
vância de uma obra hospitalar, onde as certifi cações exigem perma-
nente acompanhamento.
OBRAS
A reforma abrangeu obras civis, sistema de climatização e venti-
lação mecânica, salas cirúrgicas com fl uxo de ar laminar, instalações
elétricas, instalações hidro sanitárias, de combate a incêndio e sis-
temas eletrônicos. Quem relata são os profi ssionais Reginaldo Man-
fredini, diretor de engenharia, e Dennis Guimarães, gerente de obra,
ambos da Fonseca & Mercadante.
Os engenheiros contam que o projeto trata-se de reforma e cons-
trução, porém sem aumento de área construída. A obra foi iniciada
com o hospital sem atividade – o empreendimento encontrava-se há
dois anos desativado.
O início da operação do hospital começou em julho, cinco meses
depois das intervenções, com cerca de 80% das obras executadas e
todas as centrais comissionadas, incluindo duas subestações, seis ge-
radores, Sistema IT-Médico (instalação elétrica especial que evita in-
terrupção de energia), central de água gelada, central de água quente,
tanque de óleo diesel, centrais de alarme de incêndio, circuito fechado
de TV e controle de acesso.
De acordo com a Fonseca & Mercadante, o escopo contratado de
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climatização e ventilação mecânica considerou o fornecimento e ins-
talação de nova central de água gelada, com capacidade de 550 TRs
(2 chillers a ar) e 25 TRs para equipamento de ressonância magnética.
Também foram fornecidos e instalados diversos condicionadores de
ar e ventiladores, com variados tipos de fi ltragem. Este novo sistema
permitirá maior conforto aos usuários e melhoria na relação custo-be-
nefício ao operar o hospital com equipamentos mais modernos.
Nas instalações hidro sanitárias foi modernizada a central de água
quente existente, novo tanque de óleo diesel e adequados todos os
sistemas de água fria, esgoto, águas pluviais e de combate a incêndio.
Também foi executado um retrofi t completo nas redes de gases medi-
cinais, interligando nas novas centrais de gases adquiridas em sistema
de comodato pelo cliente. Estas melhorias permitem o hospital aten-
der à legislação vigente.
Já nas instalações elétricas foram executadas duas subestações e
duas usinas de geração, sendo uma composta por três geradores a diesel
220 V de 550 kVA cada, e a outra com três geradores a diesel 380 V de
750 kVA cada. Este sistema possibilita o hospital funcionar com 100%
de autonomia na falta de suprimento de energia pela concessionária.
Nos sistemas eletrônicos foi revisada e complementada toda a
detecção e alarme de incêndio, instalado sistema de controle de se-
nhas, circuito fechado de TV e controle de acesso. Estes novos sistemas
permitem uma operação muito mais segura ao hospital, além de um
melhor atendimento aos usuários.
Também foi revisada toda a marcenaria, incluindo novos mobi-
liários, que trarão atualização arquitetônica ao antigo hospital que já
possui mais de meio século de existência.
Os engenheiros contam que houve reforço de um pilar em concre-
to, e reforços metálicos no centro cirúrgico, piso dos geradores 380 V e
central de água gelada. Também foram executadas estrutura metálica
nova para os geradores 220 V e de concreto para a central de gases
medicinais.
A primeira fase compreendeu os serviços nas áreas de diagnósti-
cos por imagem, internação, centro cirúrgico, unidade de tratamento