Edificaç�es provis�rias com eficiência ener��tica e ETA de pr�-moldado
En�en�aria se aprimorou em complexo de papel e celulose
Pro�rama Ambiental da Fibria
C o n s t r u ç ã o I n d u s t r I a l
Edificaç�es provis�rias com eficiência ener��tica e ETA de pr�-moldado
A Fortes Engenharia foi uma das empresas mais atuantes no projeto. Uma das atividades da empresa foi a execução de edificações provisórias do empreendimento. Entre essas edificações estão os escritórios administrativo e de engenharia, cozinha, refeitório, centro social, corpo de bombeiros, centro médico e portaria. O destaque dessas edificações é que foram executadas com estrutura metálica, fechamento e divisórias com painéis termoacústicos e telhas térmicas com objetivo de gerar economia energética. A qualidade empregada levou a Fibria manter algumas dessas estruturas para uso definitivo.
A Fortes Engenharia também executou a subestação, depósito de combustível e oficinas de manutenção de empilhadeiras e gruas. Diretamente para a Poyry, a empresa realizou ainda em pré-moldados todo o pipe rack, a adutora, o emissário, o pipe way( em pré--moldado) e a chaminé com 145 m( erguida em fôrma deslizante).
Para a Andritz, trabalhou na caldeira de recuperação, sala elétrica e a evaporação.
Para a Veolia, a Fortes Engenharia executou as estações de tratamento de água de caldeira, de efluentes e de água – nas duas últimas estações adotando pré-moldados protendidos nas paredes dos tanques circulares, considerada uma evolução tecnológica para esse tipo de estrutura. A solução pré-moldada contava com placas de quase 11 m de altura, com pesos que chegam a mais de 27 t.
En�en�aria se aprimorou em complexo de papel e celulose
Não é de hoje que a indústria de papel e celulose vem se desenvolvendo no País. Com isso, uma cadeia extensa se especializou no atendimento ao setor, desde o desenvolvimento de estudos e projetos na área até a colheita da matéria-prima para a produção.
A construção civil foi um dos que se aprimoraram bastante na área, por conta da ampliação de unidades já existentes e a construção de novas fábricas de papel e celulose. Porém, foi necessário que as construtoras fizessem investimentos para atender requisitos de segurança e qualidade de padrão internacional nesse tipo de empreendimento.
“ As barreiras de entrada são grandes, sendo impossível ganhar uma obra para depois se estruturar. São anos de investimento em pessoas e processos, até que se conquiste uma primeira obra neste mercado que é sazonal e extremamente seletivo”, explica Estevam França, sócio-diretor da Afonso França Engenharia.
Em pouco mais de três anos, a Afonso França realizou mais de R $ 300 milhões em negócios voltados à indústria de papel e celulose.“ A nossa capacidade de apresentar respostas rápidas às demandas do cliente nos permitiu participar da construção de uma das maiores fábricas de celulose do mundo, entre 2014 e 2016, na cidade de Ortigueira( PR)”, destaca o executivo. O projeto em questão tem o nome de Puma e pertence a Klabin.
Neste projeto, a Afonso França realizou a construção do forno de cal, sala de controle, depósito de químicos e planta de clorato de sódio. Este escopo do projeto sob responsabili- dade da empresa utilizou um total de 35 mil m ³ de concreto e empregou 10 % da mão-de-obra total do empreendimento, que contou com 12 mil funcionários.
Já no Projeto Horizonte 2, de expansão da Fibria, em Três Lagoas( MS), a Afonso França executou 40 mil m ³ de concreto, numa intervenção que corresponde a 25 % do total de obras civis no empreendimento.
Dados de empresas e entidades do setor de papel e celulose calculam investimentos das companhias do setor, de 2016 a 2020, em torno de R $ 40 bilhões.
Pro�rama Ambiental da Fibria
As ações dentro do Programa Básico Ambiental da Fibria têm investimentos de R $ 6,2 milhões em Três Lagoas e R $ 1,8 milhão nos municípios vizinhos de Selvíria e Brasilândia. Já o repasse da compensação ambiental é de R $ 34 milhões ao Estado do Mato Grosso do Sul.
Há também 20 projetos sociais contínuos desenvolvidos pela empresa não inclusos nas condicionantes, atendendo a 2,5 mil famílias na região do complexo industrial. Os recursos para estas ações são de R $ 7 milhões.
Por fim, R $ 11,7 milhões são destinados também a projetos sociais contínuos e estão relacionados ao crédito da empresa com o Bndes.
A Fibria chegou a promover 500 mil horas de treinamento na área florestal e outras 390 mil horas de treinamento na área industrial para preparação das equipes próprias e terceiros nas execuções do projeto Horizonte 2.
Um viveiro de 48 mil m ², com capacidade de 43 milhões de mudas de eucalipto, foi construído anexo à unidade industrial.
70 | | Julho / Agosto 2017