Edição 562 Julho/Agosto revistaOE562_V2b_11OUT | Page 58
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n e r G I a
En�en�aria em ener�ia renovável
Mais de 50 anos de atuação
à frente de projetos que falam por
si descrevem a história da Dois A
Engenharia e Tecnologia. Potiguar
de origem, a empresa conta com
duas divisões de negócios: Obras
Viárias e Urbanas incluindo de-
senvolvimento imobiliário, e de
Infraestrutura para Energias Re-
nováveis.
Criada em 2005, já visuali-
zando o papel das energias renováveis na composição da matriz energética
brasileira, a divisão de Infraestrutura para Energias Renováveis está estrutu-
rada para atender as necessidades dos empreendedores deste setor desde a
prospecção das melhores áreas de implantação, passando pelas etapas de
estudos preliminares, projetos executivos, licenciamento e implantação de
toda infraestrutura civil de parques eólicos e solares. Na lista de clientes,
relaci onam-se gigantes do porte da CPFL, Rio Energy, PEC, Iberdrola, Voltália,
Chesf e Copel.
Criada em 2015, A Dois A Tower System (DTS), divisão de torres eóli-
cas de concreto, estabelecida para atender à demanda dos fabricantes de
aerogeradores, possui um variado portfólio de modelos de torres, desde em
concreto pré-moldadas ou moldadas in loco a torres híbridas de concreto e
aço. Sua fábrica de torres tem capacidade de produção de 100 torres/ano e
está localizada no município de São Bento do Norte (RN). Recentemente, em
parceria com a Holandesa ATS e a Suíça Ductal, iniciou estudos visando, em
breve, lançar no mercado brasileiro novo modelo de torre eólica de concreto
de 140 m de altura que pode ser customizada para os mais diversos tipos
de aerogeradores.
O portfólio da Dois A inclui mais de 1 mil fundações em 56 parques
eólicos já executados e em execução, o que corresponde a mais de 2 GW de
potência instalada, aproximadamente 18% do total instalado no Brasil. Pio-
neira na construção de parques eólicos, um de seus projetos mais recentes
é o do Complexo Eólico Cutia e Bento Miguel da empresa paranaense Copel
Renováveis, um dos maiores em curso no País, com 312 MW de capacidade
instalada. Neste projeto, a Dois A está implantando 65 km de vias de acesso,
além de 149 fundações para aerogeradores, sendo cada fundação composta
por 450 m³ de concreto armado e 43 t de aço. Neste mesmo projeto, a DTS
produzirá 149 torres eólicas de concreto de 120 m de altura para aerogeradores
de 2 MW, aplicando aproximadamente 10 mil t de aço e 60 mil m³ de concreto.
Geradores são recursos cada vez mais procurados
Defi nir como os diferentes espaços da construção que receberá o
fornecimento de energia é um dos grandes desafi os para as construtoras
e incorporadoras, especialmente quando há oferta de energia irregular,
que pode causar falhas nos equipamentos e até mesmo acidentes.
A utilização de geradores permite que os operários deem con-
tinuidade à construção sem o risco de contratempos e atrasos nos
prazos. Em uma obra de construção civil, a demanda por energia
elétrica pode ser bastante representativa. As estruturas temporárias
demandam energia para ar condicionado, internet, telefones e outros
equipamentos de comunicação. Para trabalhos críticos que ocorrem
24 horas por dia é necessária a utilização de vários geradores.
A irregularidade na oferta de energia elétrica não diz respeito
apenas ao fornecimento em si, mas também às inseguranças parti-
culares do setor de energia.
Pensando nisso, a Himoinsa vem oferecendo ao mercado mo-
delos voltados para a área construção civil, 55 kVA a 2.250 kVA de
potência. Alguns geradores possuem design pensado para que seu
transporte pelo canteiro de obras ocorra sem complicações. As ca-
bines Himoinsa tem um acabamento superfi cial com pó de poliéster
epoxídico, um tratamento químico que evita a corrosão e um reves-
timento interno de lã de rocha que possui excelentes propriedades
acústicas e térmicas. A qualidade das suas cabines torna-as únicas
no mercado, alargando o seu ciclo de vida no setor da construção.
Solução aumenta produtividade na UHE São Manoel
A construção da hidrelétrica de São Manoel está em sua segunda fase.
A usina, que fi ca na divisa dos estados do Mato Grosso e do Pará, terá uma
capacidade de 700 MW.
Nesta segunda etapa da execução, a Cesbe conta com uma solução
especial para a execução do barril do turbo gerador. A estrutura está sendo
construída com o sistema Concreform SH, fornecido pela SH. O Concre-
form SH é composto por painéis em chassis de aço galvanizado forrados
com compensado plastifi cado, conectados com apenas três grampos que
os unem e alinham simultaneamente, dispensando perfi s extras.
Devido à estrutura facetada do barril do turbo, foram necessários can-
tos articulados nos painéis do sistema Concreform. Essa solução evitou
maior prazo de execução e aumento de custo, já que eliminou os arrema-
tes em fôrma convencional (madeira).
O supervisor de contratos da SH, Eduardo Vasconcellos diz que a solu-
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ção foi pensada para que o ritmo da obra fosse mantido. “Nossa solução foi
diferenciada, pois utilizamos cantos articulados acoplados aos painéis da fôrma,
possibilitando uma montagem rápida, com bom aproveitamento das mesmas.
Além disso, para a galeria da casa de força, tubo de sucção e tomada d’água,
oferecemos a versatilidade dos andaimes Modex associados ao tubo equipado
que conseguiu atender as necessidades de trabalho em diversos pontos de difícil
acesso”, completa Eduardo.
Além do sistema de fôrmas, o escoramento da laje de fechamento da estru-
tura foi feito pela torre de carga LTT
Extra, equipamento que admite até
24 t. Só para esse trecho a SH forne-
ceu cerca de 210 t de equipamento
e a previsão é que a execução da
usina termine ainda esse ano.