Edição 562 Julho/Agosto revistaOE562_V2b_11OUT | Page 24

r o d o V I a s / C o n C e s s Õ e s

Ecopistas trabal�a no prolon�amento da rodovia Carval�o Pinto( SP)

A Ecopistas, concessionária da Ecorodovia, está trabalhando na execução de trecho de 8,6 km de novas pistas ligando a rodovia Carvalho Pinto à rodovia Oswaldo Cruz( SP-125), tirando parte do tráfego que obrigatoriamente tinha que passar pela rodovia Dutra, na altura do município de Taubaté, para acessar a Oswaldo Cruz- que faz ligação de Taubaté, no Vale do Paraíba, ao Litoral Norte, no Estado de São Paulo.
O prolongamento está previsto no contrato de concessão e o investimento total é de aproximadamente R $ 322,8 milhões. O prazo de entrega da obra é em março de 2018.
As obras já avançaram mais de 50 %, e incluem no total a construção de dois dispositivos de entrocamento, no início( já pronto) e no fim do percurso, dois túneis, cinco pontes e oito viadutos, pistas duplas com duas faixas de rolamento e acostamento, separadas por canteiro central de 11 m de largura.
A Tranenge Construções, usando tecnologia construtiva própria, está executando para a concessionária Ecopistas 13 obras de artes especiais no prolongamento de 8,6 Km da rodovia Carvalho Pinto até o cruzamento com rodovia Osvaldo Cruz, no município de Taubaté( SP).
Segundo a construtora, este sistema construtivo está embasado na tecnologia e experiência desenvolvidas ao longo de quatro décadas pela equipe técnica da empresa e parceiros projetistas, com soluções de engenharia específicas para cada obra, e uso de elementos estruturais pré-fabricados de suas instalações industriais em Rio Claro( SP).
A concepção e o planejamento básico deste processo construtivo contempla além da adequação do projeto executivo, execução de fundações profundas com estacas pré-moldadas; blocos e meso-estruturas executadas no local, em paralelo com a produção de vigas e pré--lajes; e rigoroso e detalhado plano de rigging para uma montagem contínua das peças pré-fabricadas, com içamento direto de carretas.
Cinco pontes, seis viadutos e duas passagens inferiores deste prolongamento da rodovia Carvalho Pinto estão sendo executadas, de acordo com a Tranenge, com adequação de projeto executivo ao sistema industrializado e pleno resultado quanto à segurança, qualidade,
prazos, produtividade e custos, com os seguintes benefícios: redução de até 30 % nos prazos contratuais; redução de 60 % no efetivo de mão de obra direta e indireta alocado aos canteiros de obras; uso de formas metálicas, equipamentos, pórticos rolantes e processos industriais racionalizados; pré-fabricação de 301 vigas longarinas protendidas, à média de 20 peças por semana, com sistema de aderência inicial, e 10.419 pré-lajes em 90 dias de trabalho; cravação de 702 estacas pré-moldadas em 75 dias; execução de até dois vãos de meso-estruturas por semana, com respectivas vigas travessas de apoio; montagem de 301 vigas longarinas em 40 dias, com içamento de até 12 vigas em um só dia; montagem de 10.419 pré-lajes em 45 dias de operação; e serviços complementares em 27 mil m ² de tabuleiros de lajes, com avanço físico de dois vãos por semana por equipe.
Do ponto de vista socioambiental, a construtora acredita que o sistema construtivo usado nestas obras reduziu de forma expressiva o impacto nos locais de implantação e nas proximidades, levando em conta que: mobilizou pequenas instalações de apoio técnico-administrativo, em containers; evitou expressivo dano ambiental com implantação de canteiros de pré-moldados nas obras e respectivas estradas de serviços para interligações com locais de implantações das estruturas; aproveitou os mesmos caminhos de serviços usados para execução das fundações e estruturas moldadas no local; utilizou estacas pré-moldadas fornecidas por fabricantes especializados, em lugar de tubulões e / ou estacas raiz que provocam maiores danos ambientais; produziu vigas e pré-lajes nas instalações da Tranenge, sem estoques no local ou nas proximidades das obras; e causou menor interferência com as comunidades locais e das regiões urbanas próximas.
Além disso, houve melhoria nas condições de trabalho, já que nas instalações industriais de pré-fabricação os trabalhadores atuam ao nível do solo; nas meso-estruturas são usados poucos andaimes, escadas e escoramentos; as peças das superestruturas pré-fabricadas são montadas com um rigger e quatro montadores, seguindo à risca o plano; e nos serviços complementares das lajes e barreiras de proteção os operários se movimentam sobre as pré-lajes montadas.
22 | | Julho / Agosto 2017