Edição 562 Julho/Agosto revistaOE562_V2b_11OUT | Page 18
e
n G e n H a r I a
G l
o B a l
Experiência internacional no Brasil
Ferrovial é um dos principais operadores globais de infraestrutu-
ra e de gestão de serviços a cidades, comprometida com o desenvol-
vimento de soluções sustentáveis. A empresa conta com cerca de 96
mil colaboradores e presença em mais de 15 países.
As atividades da Ferrovial desenvolvem-se através de quatro
linhas de negócio: serviços (prestação de serviços urbanos e meio
ambientais, manutenção de infraestrutura e instalações); rodovias
(promoção, investimento e operação de rodovias e de outras infraes-
truturas); construção (desenho e construção de infraestruturas no
âmbito de obra civil, edifi cação e construção industrial); e aeropor-
tos (investimento e operação em aeroportos). É ela que opera o ter-
minal 5 do aeroporto de Heathrow, em Londres.
A Ferrovial Agroman, empresa referência no negócio da cons-
trução, é reconhecida em nível internacional pela sua capacidade de
projeto e construção de obras singulares em obra civil, edifi cação,
indústria e, principalmente, em infraestrutura de transporte. No seu track-record
histórico
incluem-se
obras que acumulam
mais de 540 km de tú-
neis, 20.100 km de es-
tradas (incluindo 4.500
km de rodovias), 5.200 km de linhas de ferrovia (incluindo 1.000
km de ferrovia de alta velocidade) e 30.400 km de manutenção e
reparação de estradas.
A investigação, o desenvolvimento e a inovação são os catali-
sadores do crescimento e do êxito da Ferrovial Agroman. A diversi-
fi cação da empresa e os desafi os que enfrenta – os distintos tipos
de projetos que gere, o alcance geográfi co dos mesmos, as equipes
multidisciplinares e de grande diversidade cultural – formam o am-
biente para fomentar a inovação.
A Ferrovial Agroman marca presença no Brasil desde 2014 exe-
cutando projetos de porte, como a duplicação da rodovia Regis Bit-
tencourt no trecho da Serra do Cafezal, no Estado de São Paulo, na
qual é contratada da concessionária Arteris.
Parceria para continuidade empresa analisa oportunidades
A Salini Impregilo, empresa italiana com mais de 110 anos
de experiência no mercado global de engenharia — que lide-
rou o consórcio responsável pelas obras de expansão do Canal
do Panamá - acredita que pode ter uma parceira para dar
continuidade aos projetos de infraestrutura greenfi eld no Bra-
sil, aponta seu diretor comercial Massimo Guala.
Segundo ele, a companhia global apresenta os seguin-
tes diferenciais para concretizar isso: garantias bancária ou
seguro garantia para completion da obra, para os bancos e
investidores institucionais (principalmente que entraram no
mercado brasileiro em novos leilões de concessão); linhas de
fi nanciamentos com bancos multilaterais internacionais, para
projetos de infraestrutura e saneamento (seja como EPC ou
como investidor direto em concessões); regras de compliance
restritas segundo parâmetros internacionais, para ser aplica-
das localmente; e fl uxo de caixa positivo, não sendo afetada
pela crise brasileira (95% dos novos empreendimentos estão
espalhados no mundo).
A empresa italiana tem atuação de quase 30 anos no mer-
cado brasileiro, além da experiência de ter participado por mais
de 15 anos como acionista e investidor em concessões de in-
fraestrutura (Ecorodovias e a PPE-Ponte de Pedra Energética). A Acciona Infraestruturas informa ter participado de lei-
lões, licitações e estudos em iluminação pública, gestão de
resíduos, termelétricas e linhas de transmissão no País. O
grupo espanhol acredita ter capacidade de prestar serviços
como investidora, concessionária e “epecista” em projetos
de infraestrutura, como rodovias, portos, ferrovias, mobi-
lidade urbana, saneamento, transmissão de energia, entre
outros.
N a área de energia eólica, a Acciona Windpower, com-
panhia dedicada ao fornecimento de turbinas eólicas, se
uniu com a alemã Nordex no ano passado para atender o
crescente mercado brasileiro dessa fonte energética.
Desde que assumiu a concessão e operação da Rodovia
Lucio Meira (BR-393), a Rodovia do Aço, Acciona já investiu
mais de R$ 500 milhões e realizou cerca de 100 obras ao
longo dos 200,4 km da estrada, como a duplicação da pista
existente, contornos e variantes de centros urbanos, faixas
adicionais, correções de traçado da pista, alargamento das
pontes, pavimentação e segurança viária (sinalização, de-
fensas e passarelas).
No que se refere à área de construção, a Acciona é res-
ponsável pelos lotes 4 e 6 do trecho norte do Rodoanel, na
Grande São Paulo. O Lote 4 é
onde ocorrerá a ligação entre
o Rodoanel Norte e a rodovia
Fernão Dias (que liga São Pau-
lo a Belo Horizonte), uma das
mais importantes do projeto.
Já o lote 6 compreende a inter-
ligação entre Rodoanel Norte e
Leste e contará com uma alça
para o Aeroporto de Guarulhos.
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| J u l h o /A g o s to 2017