E n e r g i a
mas eles devem cumprir uma série de requisitos técnicos e básicos para participar do programa. O retorno do investimento para o consumidor final é de três a quatro anos, com a vida útil de 25 anos para os equipamentos.
Geração hidrelétrica representa boa parte da capacidade instalada da Engie
tovoltaica vai subsidiar a instalação de painéis solares em mil residências no Estado.
As inscrições dos interessados começam este mês( fevereiro),
JIRAU ATINGIU OPERAÇÃO PLENA EM DEZEMBRO
Representando mais de um terço da capacidade instalada da Engie no País, a Usina Hidrelétrica Jirau, com 50 turbinas e 3.750 MW, no rio Madeira, em Rondônia, foi finalmente colocada em operação plena em dezembro último. Seu custo total foi de R $ 19,5 bilhões, financiados em sua maior parte pelo BNDES.
Jirau é controlada pelo consórcio ESBR( Energia Sustentável do Brasil), que tem como acionistas as empresas Engie( 40 %); Eletrobrás Eletrosul( 20 %); Eletrobrás Chesf( 20 %) e Mizha Participações( 20 %), uma subsidiária da japonesa Mitsui. Jirau opera a fio d’ água. Suas unidades geradoras são do tipo bulbo.
Depois da Leme, Tractebel quer ampliar atividade de engenharia com nova aquisição
A Leme Engenharia passou esse ano definitivamente a se chamar Tractebel, depois que foi adquirida pelo grupo belga em 2000. Segundo a empresa, a mudança faz parte de um projeto de unificação da marca em todo o mundo.
O engenheiro Claudio Maia, presidente da Tractebel América Latina, explica que uma das estratégias agora é a de expansão das suas atividades por meio de aquisições de empresas com competências técnicas similares e complementares às já existentes.“ Só em 2016, a Tractebel adquiriu três empresas na Europa. Outras aquisições estão previstas para 2017, incluindo a de uma empresa no Brasil”, revelou.“ A principal aposta para o País é o mercado de infraestrutura, onde a empresa está em fase de negociação para a aquisição de uma companhia especializada em projetos de mobilidade urbana, portos, aeroportos, hidrovias e metrôs.”
A Tractebel mantém cinco escritórios no Brasil- Belém, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis e Rio de Janeiro-, atuando em áreas como energias renováveis, hidroenergia, geração térmica, gás, sistemas de transmissão, mobilidade urbana, edificações complexas, saneamento e meio ambiente.
A empresa global de engenharia, com 4,4 mil empregados – sendo 650 na América Latina- e 605 milhões de euros em receita global, pertence ao grupo Engie, que no Brasil é a maior geradora privada de energia.
De acordo com Claudio Maia,“ o rebranding não afetará os negócios da empresa no País, que continuará com a expertise da Leme Engenharia”.
Nos últimos anos, a Tractebel foi responsável por diversas obras importantes no País. No segmento de hidroenergia, a empresa finalizou o gerenciamento e supervisão das obras e mon-
tagem da Usina Hidrelétrica Jirau( 3.750 MW), inaugurada em dezembro de 2016 no rio Madeira, em Rondônia.
Em 2015, a empresa assinou contrato com o governo do Pará para realizar a fiscalização e o gerenciamento de diversos serviços de infraestrutura, que englobam obras de saneamento, edificações complexas e urbanização.
A Tractebel está presente em 33 países. A empresa encerrou 2016 com um faturamento na América Latina de R $ 220 milhões. Os negócios do Brasil representam dois terços desse faturamento.
Em janeiro de 2017, a Tractebel instalou um novo escritório no México.“ Essa é a primeira oportunidade da Tractebel estabelecer uma presença formal no México, onde será responsável pela engenharia do proprietário para a construção do parque eólico Três Mesas, com capacidade de 52 MW, localizado na região de Tamaulipas, nordeste do país”, conta Cláudio Maia.
Obra da UHE Jirau virou referência da empresa de engenharia
20 | O Empreiteiro | Fevereiro 2017