n s t r u ç ã o
I n
d u s t r i a l
C o
Fachada com fechamento em alvenaria, com dois pisos, terá área de escritórios dos usuários do data center
O terreno da obra tem área total de 22,8 mil m² e a área
construída é de 13,5 mil m². A parte da frente do empreendi-
mento, com dois pisos, comportam as áreas de escritório e foram
erguidas com estrutura pré-moldada e fechamento de alvenaria.
Já a área de TI, com 10 mil m² e em um único piso, onde se en-
contram os data centers, foi todo executado em pré-moldado,
inclusive as placas de fechamento.
A composição da parte do prédio onde ficam os data centers
envolvem salas de geração de energia, corredores técnicos de
distribuição de energia e climatização e as chamadas salas de
TI, onde ficam os racks e os respectivos servidores de armazena-
mento de dados. Cada sala de TI tem 308 m² e são ladeadas pelas
salas de geração de energia e os corredores técnicos.
Nas salas de TI, três faces de parede são de drywall contrafo-
go, e somente uma é de concreto – justamente a parede de face
para as salas de geração de energia.
A questão de estanqueidade é fundamental nesse tipo de
empreendimento. A laje do edifício é o ponto mais vulnerável,
conta Antonio Carlos. Segundo ele, isso exige uma boa imper-
meabilização. Ele aponta que um diferencial feito nessa obra foi
ter a captação da água de chuva circulando para fora do em-
preendimento, e não dentro da estrutura, gerando, com isso, mais
segurança interna.
O engenheiro da Afonso França lembra que os caixilhos do
prédio também devem ser bem vedados. “Estanqueidade nasce
Preocupação com a estanqueidade na laje e nos caixilhos
no projeto. Mas durante as execuções, cuidamos de perto esse
aspecto”, diz.
Nas salas de TI o cabeamento de distribuição de energia elé-
trica e de rede (ou lógica) é aéreo e circulam por meio de pipe
racks. As salas de TI têm piso elevado de 70 cm, para que a clima-
tização do ambiente ocorra por baixo. A Odata optou por fazer o
cabeamento passar em cima da sala e não pelo piso elevado para,
assim, facilitar a manutenção dos sistemas.
Bombas de refrigeração posicionadas nos corredores mantém
a temperatura média de 22° C nas salas de TI, fazendo perma-
nente troca de ar que sai por cima da sala.
Essas bombas transformam ar quente em ar frio por meio de
sistema de resfriamento, que é mantido por chillers instalados na
cobertura da edificação. As bombas lançam o ar frio por debaixo
do piso elevado formando o colchão pleno, que se estende do
corredor para as salas de TI.
Nas salas de geração de energia elétrica existirão até 15 gera-
dores a diesel Caterpillar, entre 1.8 MW a 3 MW, para serem acio-
nados em qualquer eventualidade. Há ainda sistemas de detecção
e combate a incêndio, circuito fechado de TV e controle de acesso.
Uma subestação recebe a energia da rede pública e distri-
bui às salas, que terão transformadores para convertê-la na
corrente adequada.
Uma torre de água potável e de reúso está instalada na en-
trada do empreendimento.
FICHA TÉCNICA – DATA CENTER DA ODATA
EM SANTANA DO PARNAÍBA (SP)
Projeto: Quark-Aceco
Gerenciadora: PML
Integradora: Afonso França Engenharia
Pré-fabricados: CPI
Instalações elétricas, hidráulicas e de combate a incêndio:
Planem Engenharia
Climatização (instalação): Heating Cooling
Piso elevado: Hunter Douglas
CFTV e controle de acesso: Controller BMS
www.revistaoempreiteiro.com.br | 17