E-book 5 Caminhos ao Encontro da ABPj FINAL E-BOOK 5 Caminhos ao Encontro da ABPj - Para | Page 41
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Pedagogia/Sistema de Informações.
As Explores iniciou suas atividades de pesquisa com base na questão motriz,
previamente estabelecida, que era: Identificar um projeto inovador no âmbito
dos cursos de graduação na Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo
com Grant (2002), Larmer e Mergedoller (2010) apud Bender (2014) esta é a
questão principal, a qual fornece a tarefa geral ou a meta declarada para a
Aprendizagem Baseada em Projetos (ABPj). Além disso, a mesma deve ser
explicada de forma clara e ter potencial de motivação.
A partir da questão motriz, vários caminhos foram sendo
tracejados. O primeiro deles constituiu no aprofundamento, com base nos
pressupostos teóricos que embasaram a disciplina, sobre o que de fato poderia
ser considerado um projeto inovador. Foi realizada, também, uma pesquisa
exploratória em repositórios institucionais na internet, assim como diálogos
com discentes e docentes da Universidade.
Na perspectiva de atingir os objetivos construídos coletivamente,
a equipe realizou reuniões, tanto presenciais, quanto a distância com o
intuito de planejar, definir estratégias, metas, assim como realizar pesquisas
bibliográficas acerca da metodologia ABPj, Inovação no Ensino Superior e
Projetos Inovadores, para melhor compreender o objeto de estudo.
Após a compreensão do conceito de “Projeto Inovador” surgiu a
necessidade de definir parâmetros para identificar se os projetos encontrados
estavam concatenados com as características para serem considerados
enquanto tal. Neste momento, coletivamente, foi construído uma matriz
avaliativa com critérios claros a serem observados na identificação de um
projeto inovador, são eles: rompimento dos paradigmas disciplinares;
incentivo ao trabalho colaborativo; envolvimento da comunidade; trabalho
com problemas reais; protagonismo dos alunos; integração com a grade de
avaliação. Como instrumento sistematizador optou-se pela construção de um
diário de aprendizagem colaborativo para registrar os aprendizados ao longo
da pesquisa exploratória.
O planejamento das ações aconteceu a partir da construção de uma
Estrutura Analítica de Projeto (EAP) (Imagem 16), uma espécie de diagrama
de grupos e pacotes de trabalho, considerada a principal ferramenta para
estruturar o plano de ação de equipes (GIDO; CLEMENTS, 2007).
Após a delimitação do plano de ação acima exposto, foram realizadas
novas reuniões e no decorrer do processo, novas pesquisas exploratórias, bem
41