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UM GOLO SAÍDO DOS TREINOS
“ É algo que nunca vou esquecer . O primeiro é sempre especial ”. Foi desta forma que Carlitos começou por falar sobre o golo ao Marinhense , a contar para a terceira jornada do campeonato . Desafiado a contar os pormenores da jogada , o camisola 11 respondeu prontamente , como se de um remate se tratasse : “ O Telmo passou-me rasteiro enquanto eu me movimentava nas costas da defesa para rematar em corte . Pareceu fácil , mas só aconteceu devido a muito trabalho nos treinos ”, admite .
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A TAÇA PARTIDA
Na última edição da DRAGÕES , fizemos esta pergunta a Telmo Pinto : “ Quem partiu a Taça Intercontinental ?”. A resposta de Carlitos acabou por ser semelhante . “ Não sei quem foi , só quando chegámos ao Porto é que vimos que estava partida .
Acredito que pode ter sido qualquer um sem se aperceber que o fez . Fica para a história , como a ‘ taça sem a orelha ’, como o presidente disse ”.
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O ADEPTO
“ Nada de exageros nem de sair à noite ”. Uma vida de profissional vivida desde adolescente que lhe permitiu “ cumprir o sonho de jogar no FC Porto ”. “ Não mudaria nada ”, uma vez que Carlitos nasceu para o hóquei e para o Dragão Arena , bem como para o Estádio do Dragão , uma vez que , mesmo não estando no rinque , é presença assídua na bancada a apoiar as diferentes modalidades . “ Somos como um e isso não se encontra em todos os clubes . Estamos sempre lado a lado , cada um a competir pela respetiva prova , mas , quer seja com a bola na mão , no stick ou nos pés , somos todos FC Porto ”.
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receção que teve desde o primeiro dia de azul e branco . “ As pessoas foram sempre fenomenais comigo e a equipa recebeu-me muito bem . Melhor era impossível ”. Entre os companheiros de equipa , não há nenhum a destacar para Carlitos , uma vez que o sentimento de família e de entreajuda está presente desde sempre . “ Nós funcionamos como equipa e todos se deram bem comigo desde o primeiro dia ”. Ainda assim , o defesa / médio confessa o orgulho em “ ter fugido à praxe ” no início da época . Entre risos , o camisola 11 deixa claro : “ Sei que a terei , basta eles definirem quando ”.
VENCER EM PORTUGAL E NO MUNDO A época dos portistas é ditada por vitória atrás de vitória e Carlitos atribui grande parte do mérito ao “ hóquei diferente dos outros ” de Ricardo Ares . “ É um jogo mais direto , que potencia as nossas capacidades , o que acaba por ser perfeito ”. O arranque da temporada não o foi , mas deixa
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todos os portistas orgulhosos . “ Sentir o Dragão Arena cheio é uma das coisas que mais me deixam felizes e os adeptos também nos empurraram para este sucesso . Não há melhor sensação do que sentir o apoio dos adeptos para quem está no rinque . Ajudam-nos imenso ”, sublinha . Numa época de “ adaptação , mas muito positiva ”, Carlitos sente que evoluiu imenso desde o primeiro treino , graças à competitividade que existe no plantel e aos conselhos dos mais experientes . “ Nunca nada é demais quando conversamos com alguns dos melhores jogadores do mundo , que já conquistaram tanto nesta modalidade . Posso recolher toda essa informação , que é sempre valiosa ”. E que lhe valeu o primeiro título como sénior . A Taça Intercontinental , a primeira do palmarés do FC Porto , foi “ importante e especial ” para o camisola 11 . “ Em jeito de brincadeira , dizia que , como vim para cá este ano , iríamos vencer . E assim foi ”, confirma o próprio , |
que vai fazer tudo para que este seja “ o primeiro de muitos ” troféus conquistados de azul e branco . “ Todos neste plantel sabemos e sentimos a grandeza deste clube , por isso , esta competição , que vencemos de forma fantástica , já faz parte do passado . O FC Porto vive de vitórias e nós também .” Por isso , foi fácil traçar os objetivos do hoquista : “ Entramos para o rinque com a mentalidade de sempre , para vencer qualquer adversário . Só assim estaremos mais perto de alcançar os objetivos , que passam por erguer todos os troféus que temos pela frente ”. Sonhos ? “ O mais importante já está concretizado , estou a vivêlo . Sinto que o meu trabalho foi recompensado e não vou deixar fugir esta oportunidade . Agora , com esta camisola vestida , só penso em evoluir e em vencer troféus , tanto a nível nacional como internacional ”. Com esperanças fundadas de um dia ser internacional por Portugal , o hoquista só pensa em tornar-se “ uma peça importante ” no FC Porto , “ marcar golos e ajudar a equipa ”. |
NOME Carlos Manuel Barbosa Ramos
DATA DE NASCIMENTO 19 de abril de 2000
NATURALIDADE Paredes
ALTURA 1,88m
PESO 84kg
POSIÇÃO Defesa / Médio
CAMISOLA 11
CLUBES Sobreira Valongo FC Porto
TÍTULOS 1 Taça Intercontinental 1 Campeonato Nacional 3 .ª Divisão 1 Campeonato nacional de Sub-17 1 Campeonato nacional de Sub-15 1 Campeonato nacional de Sub-13
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