Dragões #420 Nov 2021 | Page 20

ENTREVISTA
experimentar : “ Vai para lá e depois a gente vê ”. E assim que comecei a calcar a pequena área , a grande área , a baliza … Admito que foi uma boa sensação e adaptei-me muito bem . A partir daí foi sempre baliza .
Como é que surgiu a oportunidade de representar o FC Porto ? Foi aos 12 anos . Eu estava a jogar no Benfica , em Braga , futebol de 7 . Chegou o momento de
acabar o futebol de 7 , tinha de passar para o futebol de 11 , e o Benfica queria levar-me para o Seixal . Na mesma altura recebi uma proposta do FC Porto e nem pensei , disse logo que sim .

Devemos aprender com os golos sofridos e depois esquecê-los , para que isso não nos retire confiança .”
Enquanto produto da formação do FC Porto , como é que encara os comentários que a desvalorizam face às dos outros clubes ? Não temos de dar importância a isso . Toda a gente sabe o que se tem feito e vai continuar a fazer nesta casa . Não devemos dar ouvidos a isso , temos é de fazer o nosso trajeto .
Quão importante para si foi a vitória na Youth League ? Foi um momento muito importante . Por ser uma competição que me deu visibilidade e à equipa , mas no fundo por ganhar esse título com o FC Porto e com colegas com quem partilhei o campo desde os sub-13 . Todos os títulos são sempre bons .
Enquanto adepto , qual é a memória mais antiga que tem do FC Porto ? Não consigo dizer uma data , mas lembro-me de ver imagens do FC Porto nas Antas , lembro-me de associar muito ao presidente , ao Vítor Baía , ao Helton … São estas as imagens mais antigas de que me lembro , apesar de não me lembrar de uma data ou jogo em concreto .
Na infância tinha algum ídolo ? Não tinha um . Na altura via muito o Iker , olhava muito para o Helton , também gostava muito do Neuer . Não consigo apontar um . Gosto de aprender com todos , para ser o mais completo possível .
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REVISTA DRAGÕES NOVEMBRO 2021