Dragões #420 Nov 2021 | Page 19

ENTREVISTA

No que eu me foco é em trabalhar para chegar ao meu melhor nível . No fim fazemos as contas e vemos isso . Ainda agora tudo começou . Vamos ter os pés assentes no chão e pensar em trabalhar e em ganhar jogos .”
os conselhos deles os dois e poder partilhar a renovação com eles . É uma motivação extra .
Como também destacou o presidente , o FC Porto tem há mais de 100 anos uma história recheada de grandes guarda-redes . Já se sente parte dessa linhagem ? O que sinto é que eu não estou no meu melhor nível . No que eu me foco é em trabalhar para chegar ao meu melhor nível . No fim fazemos as contas e vemos isso . Ainda agora tudo começou . Vamos ter os pés assentes no chão e pensar em trabalhar e em ganhar jogos .
Reconhece que ter o número 99 na camisola lhe dá um estatuto diferenciado ? É uma responsabilidade enorme , porque eu quero dar continuidade ao êxito desse número . Para mim é também um grande prazer e uma grande honra que o Vítor me atribua esse número sem eu lhe ter pedido . É muito bom para mim .
Se daqui a 20 anos estivesse a terminar uma carreira toda passada ao serviço do FC Porto , acha que seria um jogador realizado ? Sim . Não me importaria nada , mas nunca sabemos o dia de amanhã . Para mim seria um grande orgulho e uma grande honra poder representar sempre o clube do meu coração .
O Diogo nasceu na Suíça e veio em criança para Portugal . Onde e quando é que começou a jogar futebol ? Penso que foi aos nove ou dez anos , nos Pinheirinhos de Ringe , em Vila das Aves . Comecei a jogar lá porque o treinador desse clube tinha-me visto a jogar na festa de aniversário de um familiar e viu-me a dar uns toques , a chutar , a jogar com os meus primos . Perguntoume se eu queria ir a uns treinos , e eu fui . Não comecei na baliza e na altura nem pensava em ir à baliza . Um dia o treinador disse-me para
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