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“O clube mostrou que não se deixa vencer”
O 29.º campeonato conquistado
pelo FC Porto foi o 22.º sob a
presidência de Jorge Nuno Pinto da
Costa, alguém que não se cansa de
reforçar o estatuto de presidente
mais titulado do mundo. Após a
vitória no clássico com o Sporting
(2-0), Pinto da Costa puxou pela
importância do apoio incondicional
que os adeptos deram à equipa,
mas juntou a isto a perseverança
do treinador e respetivo grupo
de trabalho: “Só este clube, este
treinador, estes jogadores e estes
adeptos seriam capazes de virar uma
desvantagem quando muitos diziam
que os sete pontos iam passar a dez”.
A IMPORTÂNCIA O MAR AZUL
E UMA REVELAÇÃO
“Os adeptos, mesmo não estando, foram importantes,
porque tudo o que se passou nestes dias, o
acompanhamento, nomeadamente dos Super
Dragões desde o hotel, e percorrendo as ruas da
cidade, foi um incentivo fantástico para toda a gente.
E vou dar uma novidade: espero que no próximo
jogo, aqui no Dragão com o Moreirense, já possamos
ter gente, porque nós vamos fazer uma petição,
à Liga e ao Governo, para um espetáculo com o
Bruno Nogueira antes do jogo. Vamos até convidar
o Presidente da República e, assim, como vamos
poder ter gente para assistir ao Bruno Nogueira,
talvez possam ficar no estádio para ver o jogo. Se
o Bruno Nogueira não estiver disponível, fazemos
uma tourada. Já que as pessoas podem assistir
a touradas, talvez possam assistir ao futebol.”
TODOS OS OBREIROS
DA CONQUISTA
“Só um clube e uma equipa como
o FC Porto, depois de estar em
janeiro a sete pontos de distância,
com alguns a fazerem o funeral,
conseguiria fazer isto. Só este clube,
este treinador, estes jogadores e
estes adeptos seriam capazes de
virar uma desvantagem quando
muitos diziam que os sete pontos
iam passar a dez. Depois daquela
derrota na final da Taça da Liga,
com aqueles acontecimentos
empolados por pessoas que viram
ali uma forma de pregar pregos
no caixão do FC Porto, o clube
mostrou que não se deixa vencer.”
TEXTOS: BRUNO LEITE e MANUEL T. PÉREZ