Dragões #467 Out 2025 | Page 12

TEMA DE CAPA
OUTUBRO 2025 REVISTA DRAGÕES

Quem é o Deniz Gül? Falenos um pouco sobre a sua infância. Nasci em Estocolmo e mudei-me para a Turquia ainda jovem. Vivi em Marmaris [ cidade turística na Riviera Turca ] durante dois ou três anos, regressei à Suécia e desde então cresci por lá.

Quando começou a jogar futebol? Aos seis anos, num pequeno clube chamado Stuvsta.
Porquê o futebol e não o hóquei no gelo? Porque os meus amigos já jogavam na escola, porque o meu pai também gostava de futebol e porque eu adoro futebol.
Já era avançado? Sempre joguei como ponta de lança ou extremo, tanto do lado direito como esquerdo.
Quando é que surgiu a oportunidade de assinar pelo FC Porto? Fiquei a saber que o Clube tinha interesse em contratar-me uma semana antes de chegar ao Porto. Foi tudo muito rápido e eu mudei-me para cá assim que pude.
Aceitou logo a proposta? Disse logo que sim, é um grande clube e eu queria muito jogar no FC Porto.
Como foram os primeiros tempos longe de casa? Senti muito a falta dos meus amigos e da minha família durante o meu primeiro ano no estrangeiro. É muito diferente. Tive muitas saudades, mas eles vieram cá muitas vezes nos primeiros tempos. Ainda continuam a vir cá visitar-me, mas passo muito tempo sozinho.
Antes de se estrear já tinha uma música que fazia furor entre os adeptos. É uma pressão extra ou é bom sentir esse apoio? Essa música deixa-me muito feliz, é muito boa e tenho um apreço especial pelos adeptos por causa dela. Quero muito agradecer-lhes.
Como se sentiu depois de marcar na estreia em Bodø e de voltar a fazê-lo quatro dias depois, contra o Arouca? Comecei muito bem, depois as coisas não correram como eu queria, mas aprendi muito.
Como se explica a quebra da equipa a partir desse momento? O ano passado foi muito difícil, todos sabemos disso e percebemos que agora tudo mudou. Estamos satisfeitos com essa mudança.
Jogar no FC Porto tornou-o mais conhecido na Suécia e na Turquia? Sim, claro que sim. Ajudou-me muito a crescer enquanto jogador.

“ Representar a Turquia sempre foi o meu sonho de criança e queria muito cumpri-lo.”

Por que escolheu a seleção turca em vez da sueca? Representar a Turquia sempre foi o meu sonho de criança e queria muito cumpri-lo.
Porquê? Sinto-me mais em casa na Turquia.
Quais são as suas principais qualidades? Dentro de campo sou um jogador que quer sempre fazer sofrer o adversário, corro muito e luto sempre pela equipa. Fora de campo sou um rapaz humilde e tento sempre ser uma pessoa melhor.
O que lhe passou pela cabeça quando soube que Francesco Farioli era o novo treinador do FC Porto? Já o conhecia antes de vir para cá e tinha ouvido boas coisas sobre ele.
O que é que o mister lhe disse quando chegou? Nada de especial, disse-me apenas que tínhamos todos de lutar por um lugar no onze.
Como foi a pré-temporada? Foi muito dura, mas penso que essa exigência foi essencial para agora conseguirmos jogar como jogamos. Estamos todos em boa forma física e o trabalho desenvolvido durante a préépoca ajudou-nos muito.
Quão dura? Corremos muito, muito mesmo. Os dias eram muito longos no centro de treinos. Foi muito importante para ganharmos capacidade física e agora todos podem ver que somos uma equipa forte.
Como é que um avançado se sente quando tem que lutar por um lugar com o Samu? Ele é um ótimo jogador e uma excelente pessoa. É bom poder competir com grandes jogadores, aprendemos sempre muito.
Como encarou a chegada do Luuk de Jong? Nunca perdi motivação, tento sempre dar o meu melhor e quero continuar a desenvolver-me enquanto jogador.
Tem aprendido muito com ele? Sim, ele é um grande jogador com muita experiência e tenho aprendido algumas coisas com ele.
Quão diferente é o ambiente no balneário este ano? É muito diferente, agora saímos lá de dentro com outra confiança e está à vista de todos que temos jogado muito bem este ano.
Quais são os objetivos da equipa nas quatro competições? Queremos ganhar todos os jogos. Estamos sempre focados no próximo jogo e tentamos ganhá-los a todos. Com essa mentalidade poderemos ir longe.
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