FUTEBOL
AGOSTO 2025 REVISTA DRAGÕES
Estádio levantou-se para aplaudir Diogo Jota e André Silva
O jogo de apresentação ficou marcado por um momento de profunda emoção e homenagem. Exatamente um mês após o trágico falecimento de Diogo Jota, antigo jogador do FC Porto e do Liverpool, e do seu irmão André Silva, também ele com passado nos escalões de formação dos Dragões, o estádio parou para recordar dois jovens que cresceram ligados ao futebol e à camisola azul e branca. Pouco antes do pontapé de saída— simbolicamente dado por Paulo Futre e Radamel Falcao, lendas do FC Porto e do Atlético— o público presente foi convidado a erguer-se numa sentida homenagem. As bancadas do Dragão levantaram-se em silêncio e, posteriormente, numa ovação comovente, enquanto nos ecrãs gigantes exibiam imagens de Diogo Jota com a camisola do FC Porto e de André Silva, que passou pela formação portista. O momento foi breve, mas intenso.
Silêncio, emoção e gratidão preencheram o estádio, num tributo simples e digno, à altura da memória de dois irmãos que deixaram uma marca especial no universo portista e no futebol português. Diogo Jota, que brilhou no FC Porto para depois se afirmar como um dos mais talentosos avançados da sua geração, protagonizou uma carreira de excelência ao serviço de clubes como o Wolverhampton e o Liverpool, além de um percurso relevante na seleção nacional. André Silva, com um trajeto mais discreto, partilhou os mesmos valores e a mesma paixão, deixando uma marca de dedicação e entrega por onde passou. O Estádio do Dragão foi, uma vez mais, palco de união, memória e respeito. Naquela tarde, mais do que apresentar uma nova época, celebrou-se a vida, a família e a ligação entre o clube e aqueles que com ele caminharam dentro e fora de campo.
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