“ Jorge, vais deixar uma enorme saudade, mas não duvides que lutaremos por ti como tu lutaste por nós e pelo FC Porto. Nunca serás esquecido, Capitão.”
TEMA DE CAPA
JULHO 2025 REVISTA DRAGÕES
“ Jorge, vais deixar uma enorme saudade, mas não duvides que lutaremos por ti como tu lutaste por nós e pelo FC Porto. Nunca serás esquecido, Capitão.”
“
Partiu
Jorge Costa. O nosso Bicho. A eterna Lenda do Clube”, começou por referir o presidente portista, que definiria Jorge Costa como alguém“ respeitado por tantos” e“ querido por todos os portistas”, antes de salientar a importância do exjogador, treinador e diretor enquanto profissional e como referência humana e ídolo para gerações de adeptos. Em nome pessoal e em nome do FC Porto, da Direção e dos Órgãos Sociais, André Villas-Boas endereçou“ os mais profundos pêsames à sua família, aos filhos e aos seus amigos”, estendendo também os seus“ sinceros sentimentos a todos os portistas e à família azul e branca”. Jorge Costa, escreveu Villas-Boas,“ foi um dos nossos mais queridos jogadores, uma lenda que vivia o Clube e o portismo como poucos”. Acrescentou ainda que“ era único na sua forma de ser e de se relacionar”. Para o presidente, o antigo capitão“ personificava tudo o que é e será sempre o FC Porto”, destacando a“ forma vertical de lutar pelas vitórias”, o“ espírito de conquista sem limites” e a“ liderança que carregava às costas com o mítico e eterno número 2”.“ Qualquer livro que conte a belíssima e longa história do nosso clube o retratará como um dos atletas mais importantes da nossa história”, continuou, mantendo a convicção e certeza de que Jorge Costa marcou de forma indelével a identidade e o sucesso do FC Porto. Num tom mais pessoal, o presidente lembrou a amizade que o unia a Jorge Costa, a quem considerava uma fonte constante de força e inspiração, revelando uma mensagem recente que
recebeu do próprio:“ André, quero que saibas que estarei sempre ao teu lado, pelo nosso FC Porto”. Para André Villas-Boas, Jorge Costa era um homem que“ metia o corpo, ralhava, levava-nos para a luta e só largava quando nos visse outra vez a festejar uma vitória”. O presidente recordou ainda o sofrimento que o então jogador viveu quando teve de sair para representar o Charlton Athletic, a alegria do regresso e o contributo imediato para algumas das conquistas mais relevantes da história do FC Porto. Villas-Boas destacou também a decisão de Jorge Costa de deixar a carreira de treinador para integrar a estrutura do FC Porto como diretor do futebol profissional, função que desempenhava com dedicação plena.“ Veio sem arrependimentos e entregou-se de corpo e alma”, recordou Villas-Boas, sublinhando que Jorge Costa morreu“ a trabalhar para o sucesso do FC Porto, depois de uma reunião técnica e de uma entrevista em que falou sobre o próximo jogo desta época que agora começa, com a mesma vontade de ganhar que sempre o caracterizou.” O presidente terminou com uma mensagem comovente:“ Jorge, vais deixar uma enorme saudade, mas não duvides que lutaremos por ti como tu lutaste por nós e pelo FC Porto. Nunca serás esquecido, Capitão.”
17