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André Castro, miúdo irrequieto, só sossegava ao ver e rever a final de Viena. Bisneto de Francisco Castro, vencedor da primeira edição da liga portuguesa tal como a conhecemos hoje, corria e chutava atrás do sonho. Na rua, no quarto ou na sala. Também ele queria ser campeão com aquela camisola listada. Mais de 550 jogos depois, despediu-se dos relvados em lágrimas e com uma certeza: mais difícil do que ser jogador de futebol, é sê-lo no FC Porto. De azul e branco conquistou seis troféus, um deles internacional.