ESPECIAL 40 ANOS
ABRIL 2025 REVISTA DRAGÕES
SUPERTAÇA
11 DE AGOSTO DE 2012. A segunda Supertaça de Vítor Pereira foi arrancada a ferros e com a curiosidade de Pedro Emanuel, o herói de Yokohama, estar sentado no banco da Académica, instruindo o adversário para evitar o inevitável, porque, em noite de estreia, o colombiano Jackson Martínez já tinha o golo na cabeça, transformado sobre o minuto 90, a cruzamento perfeito de Miguel Lopes.
LIGA PORTUGAL
19 DE MAIO DE 2013. A história do 27.º título de campeão nacional do FC Porto não ficaria completa sem o momento-Kelvin, aquele em que o brasileiro deu a volta ao campeonato no Dragão, à penúltima jornada, quando os azuis e brancos venceram o Benfica por 2-1 e recuperaram o primeiro lugar ao minuto 92. Depois de liderar entre a 14.ª e a 20.ª jornada, e de restaurar a condição no instante certo, o FC Porto confirmou o terceiro título consecutivo na última ronda, com uma vitória( 2-0) em Paços de Ferreira e golos de Lucho González e Jackson Martínez. O Benfica ficou a um ponto de distância e Jackson distinguiu-se como o melhor marcador da Liga em época de estreia.
SUPERTAÇA 10 DE AGOSTO DE 2013. O ciclo de cinco vitórias consecutivas na Supertaça, que, à imagem do campeonato, mais ninguém conseguiu, foi fechado com o Vitória de Guimarães como adversário e Aveiro como palco, para não variar. Licá fez o primeiro golo e o resultado ficou encerrado ainda antes do intervalo com os contributos decisivos de Jackson Martínez e Lucho González. O penta na Supertaça foi o primeiro título da carreira de Paulo Fonseca, o treinador em estreia oficial no banco do FC Porto.
LIGA PORTUGAL 5 DE MAIO DE 2018. A liderança de Sérgio Conceição e o envolvimento dos adeptos ajudam a contar uma boa parte da história do 28.º título de campeão nacional do FC Porto, sobretudo porque a forma como eles se despediram da equipa no Dragão, na véspera do jogo na Luz, parecia anunciar que algo de épico estava para vir. Algo como aquele pontapé de Herrera, forte, colocado e quase no último suspiro do jogo. O FC Porto saía para Lisboa em segundo, mas voltaria em primeiro, no lugar que tinha perdido duas semanas antes em Belém, depois de sete meses na frente. Com aquele golo, o único do jogo, apontado aos 90 minutos, o título ficava mais perto, à espera de validação, que chegou na véspera da entrada em campo para a penúltima jornada e depois do empate do Benfica em Alvalade.
SUPERTAÇA 4 DE AGOSTO DE 2018. De regresso a Aveiro, onde já não erguia a Supertaça há cinco anos, o FC Porto não entrou no jogo a perder, mas quase, porque, apesar da ameaça de Aboubakar, foi Cáudio Falcão quem marcou primeiro e para o Desportivo das Aves. Só que depois veio o génio de Brahimi e mais dois grandes golos para arrumar a questão: primeiro o de Maxi Pereira, de ângulo apertado e depois de combinação com Otávio, e mais tarde o de Jesús Corona. A seis minutos do final já não restavam grandes dúvidas. Ganhava o melhor.
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