ESPECIAL 40 ANOS
ABRIL 2025 REVISTA DRAGÕES
SUPERTAÇA 20 DE AGOSTO DE 2004. A Supertaça voltou a Coimbra, onde Ricardo Quaresma arrumou a questão com um grande golo, a que o Benfica nunca soube reagir ou responder: 1-0 foi suficiente para o treinador Víctor Fernández conquistar o primeiro de dois títulos com o FC Porto, que tinha acabado de perder jogadores com a qualidade e a preponderância de Deco, Alenichev e Ricardo Carvalho.
LIGA DOS CAMPEÕES
26 DE MAIO DE 2004. Carlos Alberto abriu, Alenichev fechou e, lá pelo meio, Deco bailou e brilhou. Em Gelsenkirchen, o génio de três génios resolveu a final da Liga dos Campeões e fez do FC Porto o primeiro e único clube português a vencer a competição. Como o Bayern tinha caído 17 anos antes, em Viena, o Mónaco caía também na Alemanha, vergado ao peso de um resultado claro e indiscutível( 3-0). A partir daquela noite, nenhuma outra equipa estranha às cinco principais ligas europeias voltou a vencer a competição.
TAÇA INTERCONTINENTAL
12 DE DEZEMBRO DE 2004. No regresso ao Japão, mas agora em Yokohama, o FC Porto voltava a ganhar a Taça Intercontinental e somava o segundo título de campeão mundial. Não houve neve, mas houve o“ jet lag”, o desmaio de Baía, o poste, a trave, dois golos anulados a McCarthy, uma longa série de 18 penáltis e aquele olhar de Pedro Emanuel, que fulminou Henao ainda antes de fazer o golo decisivo. Maniche foi o homem do jogo com o Once Caldas e os Dragões trouxeram para casa o troféu original da competição, que andou de mão em mão e agora só pode ser admirado num único ponto do planeta: o Museu FC Porto.
LIGA PORTUGAL
22 DE ABRIL DE 2006. Com um golo de Lucho González ao primeiro minuto do jogo de Barcelos, o FC Porto de Co Adriaanse assumiu a liderança à 12.ª jornada e confirmou a conquista de mais um título de campeão nacional à 32.ª, a meio de um ciclo de nove vitórias consecutivas em que foi a Alvalade vencer o Sporting com um golo de Jorginho. Duas semanas depois, em Penafiel, Adriano aniquilava todas as probabilidades matemáticas e acabava de vez com o sonho dos lisboetas, que terminaram a liga a uma margem de segurança de sete pontos.
TAÇA DE PORTUGAL
14 DE MAIO DE 2006. Depois do campeonato, a Taça, o segundo e último título de Co Adriaanse, garantido com um golo de Adriano ainda antes do intervalo da final disputada com o Vitória de Setúbal. E para lá chegar foi preciso sofrer, em especial no jogo das meias-finais, com o Sporting, que atingiu o prolongamento sem qualquer golo e atingiu o final do tempo extra depois de McCarthy ter reposto a igualdade respondendo à letra ao golo de Liedson, que chegou a dar vantagem aos lisboetas no Dragão. Nos penáltis, Vítor Baía defendeu o pontapé de João Moutinho, ainda leão, e Lisando López transformou o último remate na qualificação para o Jamor.
22