Dragões #461 Abr 2025 | Page 11

ESPECIAL 40 ANOS
ABRIL 2025 REVISTA DRAGÕES
LIGA PORTUGAL
12 DE MAIO DE 1985. Em época de estreia de Artur Jorge e de contratações como as de Futre e André, o FC Porto conquistava o primeiro título de campeão nacional sob a presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa. Os azuis e brancos agarraram-se ao primeiro lugar à sétima jornada e encerraram a questão à 27.ª com uma goleada sobre o Belenenses( 5-1) que deixava o Sporting a sete pontos de distância a três jornadas do fim e nos tempos em que a vitória valia apenas dois pontos. Fernando Gomes, autor de um hat-trick no jogo decisivo, marcou 39 golos na Liga e ganhou a segunda Bota de Ouro da carreira.
SUPERTAÇA
30 DE MAIO DE 1985. A Supertaça de 1984, que deveria abrir a temporada e chegou a andar meio perdida no calendário, só produziu vencedor depois de dois meses e quatro jogos. Disputou-se apenas na primavera do ano seguinte e não dispensou o recurso a uma finalíssima, depois de o Benfica ganhar na Luz e de o FC Porto retribuir na mesma moeda nas Antas: 1-0 para cada lado. Mas na decisão, na finalíssima, só deu azul e branco, no Porto e em Lisboa. Em casa, Vermelhinho e Gomes, que bisou, fizeram o resultado( 3-0) e na segunda mão, de novo na Luz, só Futre marcou.
LIGA PORTUGAL 20 DE ABRIL DE 1986. Num arranque perfeito, o FC Porto venceu o Benfica à primeira jornada, mas o percurso irregular que se seguiu não deixou que a questão do título ficasse fechada antes da última ronda, precisamente no jogo da vida de Gomes. Uma semana antes, Futre tinha resolvido em Setúbal e os Dragões subiam ao primeiro lugar com a vitória do Sporting na Luz. Um outro Sporting, o da Covilhã, faria tremer as Antas no encontro decisivo. Chegou a estar em vantagem( 2-1), mas Fernando Gomes acabaria por virar o resultado em apenas três minutos, antes de Elói acabar com as dúvidas: 4-2 final e título para o FC Porto, que nem precisava do resultado, porque o Benfica acabaria por perder no Bessa.
SUPERTAÇA
26 DE NOVEMBRO DE 1986. A primeira mão, jogada nas Antas, não começou propriamente bem: Rui Pedro colocou o Benfica em vantagem logo aos dois minutos e o FC Porto não conseguiu melhor do que evitar a derrota com um golo de Gomes, ainda na primeira parte. O melhor estava para vir uma semana depois, já na Luz, onde Futre bisou e Madjer e Gomes trataram do resto. Afinal, quem podia resistir àquele tridente ofensivo? O FC Porto venceu por 4-2 e voltou a erguer a Supertaça.
TAÇA DOS CAMPEÕES
27 DE MAIO DE 1987. O intervalo chegou ao Prater com o Bayern Munique em vantagem, mas dois minutos foi tempo de sobra para o FC Porto virar o resultado: através do calcanhar imortal de Madjer, no mais ousado golo alguma vez marcado numa final europeia, e da velocidade de execução de Juary, que completou a reviravolta. O FC Porto de Artur Jorge, campeão europeu em Viena, encontrava-se com o destino, com a vocação para êxitos extraordinários. E estava só no começo.
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