HÓQUEI EM PATINS
MARÇO 2025 REVISTA DRAGÕES
A 100
minutos da glória
Dois jogos separam o FC Porto da conquista da Liga dos Campeões. Matosinhos, onde se joga a“ final-four” da prova, é o destino final de um percurso que começou no Dragão Arena e que agora apresenta o Benfica como próximo obstáculo. Ricardo Ares quer repetir a história de 2023.
TEXTO de SÉRGIO VELHOTE
Com novas caras e a ambição de sempre, o FC Porto procura sagrar-se de novo campeão da Europa na era de Ricardo Ares. O triunfo em 2023 ficou para a história, mas os portistas só pensam em repetir o feito, ainda que esta primeira fase da prova não tenha sido perfeita. À partida e a nível teórico, os Dragões já contavam com dificuldades. Desde logo pela reformulada fase de grupos, agora só com duas séries compostas por seis equipas, o que implica mais jogos e maior competitividade. A teoria saltou para dentro da pista e os 600 minutos de hóquei em patins já disputados na Champions não foram propriamente fáceis. Ao saber que os quatro primeiros classificados do grupo tinham presença garantida nos quartos de final, o FC Porto apontou sempre ao primeiro lugar, só que outros emblemas também tinham a mesma ideia. Primeiro, as duas grandes surpresas do grupo, o Óquei de Barcelos e o Barcelona, por razões completamente opostas; depois os perigosos Noia e Reus, sempre a tentar surpreender. Os franceses do Saint- Omer eram os“ outsiders” no arranque, algo que acabou por se confirmar.
NÃO É COMO COMEÇA … O estatuto de campeão português colocou o FC Porto de forma direta no grupo A da Liga dos Campeões, só que o início da competição aconteceu numa fase menos positiva para os portistas. A entrada com o patim esquerdo na temporada, que contou com derrotas na Elite Cup e na Supertaça, bem como na jornada inaugural do campeonato, deixou a confiança debilitada e o primeiro adversário na liga milionária também não a reforçava. Tanto na Supertaça como no campeonato, o Barcelos foi carrasco dos azuis e brancos, ao vencer os dois jogos diante da formação de Ricardo Ares. Apesar de o Dragão Arena ser o palco desta primeira partida, a tendência manteve-se com Miguel Rocha, o melhor marcador da prova, a marcar
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