JOGO A JOGO
DEZEMBRO 2024 REVISTA DRAGÕES
“ Aquilo que mais incomoda é ver critérios diferentes em jogos diferentes ”, observou Vítor Bruno , visivelmente agastado com a “ pouca coragem ” de alguns intervenientes com responsabilidades . Diogo Costa também não calou o “ sentimento de frustração ”, falou de “ um jogo ingrato ”, assumiu a responsabilidade pelo golo sofrido e lamentou a “ falta de agressividade na frente ”. Sobre o árbitro nem uma palavra . Foi melhor assim .
1-1
07 dez 2024
O resultado , laboratorialmente testado no “ back and forward ” do VAR , ganhou forma no desesperante bailado de critérios de Luís Godinho , que transformou um golo soberbo de Samu ( e uma transição ofensiva de compêndio ) num pontapé de penálti a favor do Famalicão . Determinado , revoltado , Diogo Costa voou para evitar males maiores , ainda que o mal já estivesse feito e bem feito . Naquela noite , ou noutra noite qualquer , com Luís Godinho a vitória só valeria um ponto . Contou , por isso , o golo de Óscar Aranda e apenas o primeiro de Samu Aghehowa .
O histórico de episódios insólitos protagonizados por Luís Godinho a cada vez que encontra o FC Porto é já tão extenso que até teria piada se se tratasse de uma mera anedota contada vezes sem conta à mesa de café . Entre as decisões mais hilariantes do árbitro de Évora destacamse os cartões vermelhos que exibiu com soberba a Danilo Pereira e Luis Díaz . Em janeiro de 2017 , em vez de pedir desculpa ao internacional português pelo pisão que lhe deu , Godinho preferiu expulsálo em Moreira de Cónegos ; em fevereiro de 2021 , em Braga , mandou o internacional colombiano mais cedo para o duche por rematar à baliza de Matheus , numa decisão que a lesão de David Carmo jamais poderia justificar , como viria a ser demonstrado mais tarde .
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