"A forma é a envoltura da pulsão"
OS GRÁFICOS
EM RADIESTESIA
(Antigo aforismo tântrico)
Para outro tipo de pesquisa que não seja a hidromineral em campo,
pêndulo terá como coadjuvantes obrigatórios os gráficos radiestésicos.
Os primeiros gráficos radiestésicos surgiram um pouco antes da segunda
guerra. Eram na maioria semicírculos divididos num certo número de casas.
Serviam sobretudo para sintonizar cores, números, e certas aplicações em
medicina ou em astrologia, sendo que boa parte desses gráficos caíram em
desuso.
A maioria dos gráficos em uso deriva do trabalho de Chaumery-Bélizal
e Morel, e ainda dos irmãos belgas Servranx, que durante duas décadas publicaram
um opúsculo de aproximadamente quinze folhas, o EXDOCIN (Experiências —
Documentação e Instruções sobre as novas ciências interessando os
RADIESTESISTAS, revista mensal, salvo janeiro, fevereiro, julho e agosto). Alguns
desses trabalhos foram reimpressos por seus herdeiros, que hoje exploram essa
fonte obrigatória de consulta (à venda na Bélgica e França). Nos anos setenta, Jean
de La Foye, ao introduzir a radiestesia cabalística, injetou uma nova fonte de
subsídios permitindo novas abordagens ao tema.
o
Um gráfico para análise funciona como um separador de padrões
vibracionais, emanados do testemunho e informados ao pêndulo pela mente do
operador. Ainda que se opere por simples radiestesia mental, isto é, sem
o uso de testemunhos, o gráfico sempre funcionará como um excelente
facilitador do trabalho radiestésico.
Na prática nos utilizamos de círculos ou semicírculos divididos em 100 ou
360 unidades assim como de réguas para obter uma avaliação aproximada,
mesmo que este dado represente um conceito abstrato.
Todos os corpos e fenômenos da Natureza emitem vibrações que lhes são
características.
Tudo, absolutamente tudo, à nossa volta vibra. Vivemos imersos em um
mundo de vibrações, desde as mais violentas e explícitas, tais os sons, se
propagando através da vibração do ar, passando por todo o espectro das ondas de
rádio e finalizando com as vibrações mais sutis, não explicadas pela física, mas
presentes em nosso universo.
Nessas vibrações estão moduladas as características dos elementos que as
compõem, de suas propriedades, das famílias a que pertence, da época de sua
formação, de sua força, medidas e dimensões, de sua energia e das energias que lhe
são afins, etc.
Os gráficos radiestésicos para análise têm, antes de tudo, uma finalidade
simplificadora. Em vez de utilizarmos testemunhos naturais ou artificiais, usamos um
gráfico que nos permitirá pesquisar todos os elementos que nos interessam. Como
vantagem, um gráfico pode incluir fenômenos cujo testemunho, natural ou artificial,
seria de dificílima obtenção. Além disso, pode-se deixar num gráfico para análise,
setores vazios para colocação de elementos ainda não conhecidos ou um setor com
a palavra "Outros"; com isso poderemos saber se algum outro elemento (energia,
cor, substância, etc.) é a resposta procurada ou faz parte dela. Quando se tem uma
série grande de elementos, pode-se dividi-los em dois ou mais gráficos. Neste caso,
convém incluir em cada um deles, além do setor "Outros", um setor com a palavra
"Nenhum": Quando o pêndulo indicar o setor "Outros", muda-se para o gráfico
seguinte da mesma série; se a resposta for "Nenhum", encerra-se a pesquisa em
relação a esta série.
Os padrões energéticos dos corpos e fenômenos serão melhor
sintonizados se o gráfico for específico.
Para criar um gráfico separador de vibrações, uns determinados números
de fatores devem ser considerados:
• as dimensões da figura, a escolha da forma mais adequada, a quantidade de
divisões, a orientação eventual do gráfico acabado, padrão numérico ou alfabético a
adotar, possibilidades de amplificação, etc.
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