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O mês mais gostoso do ano chegou

Por Gabriela Letrari

Bandeirolas pra todo lado, cheirinho de pamonha e milho assado, as meninas com tranças ou cabelo preso de “Marinha Chiquinha”, roupas coloridas e volumosas, os meninos com os dentes pintados de preto, chapéu de palha e calça rasgada. Não importa a idade, esse período nos remete sempre as boas lembranças. Aaaain, como o mês de junho é maravilhoso!

E o que falar das músicas? “Pula fogueira iá iá, pula fogueira ió ió” ou aquela “Cai, cai, balão! Cai, cai, balão! Aqui na minha mão”. Aposto que você leu no ritmo da música que aprendemos ainda quando criancinha, mas que jamais esquecemos.

Eu não sabia como tinha surgido essa festança, procurei para saber mais e descobri que as celebrações das festas juninas acontecem há muito tempo. Os egípcios, pagãos e celtas faziam oferendas e rituais para pedir fartura nas colheitas em junho, que é marcado por dias mais longos e noites mais curtas. Isso durou muito tempo, então a igreja decidiu cristianizar esses festejos homenageando os santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29).

As festas juninas tornaram-se algo bastante cultural ao longo dos anos, mas é mais desenvolvido nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Deixou de ser uma coisinha simples, e passou a ser uma festa “caipira”, digamos assim. Mas que é marcado com grandes produções, vários shows, disputa de quadrilhas e fogos de artifícios. É até contraditório já que o caipira é simples, né?

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