Red eyes, cold feet
organizaram-se a um nível daqueles! Ao ponto de
interrogar e coagir indivíduos a seguirem-nos.
Naquela
altura,
automaticamente
quem
riscado
dissesse
do
mapa,
não,
pura
era
e
simplesmente, deixava de ter qualquer utilidade
para eles, nem para ficar em casa servia. Ao final
do dia, levaram-nos para o quartel, junto ao rio,
prenderam-nos em celas e deram-nos um uniforme
azul-escuro. Durante três semanas, assistimos às
chamadas palestras. Já ouviste falar, não já?
(abandona a janela, dirige-se a Ana, andando em
círculos à volta desta enquanto fala e gesticula
violentamente) Concordo que a situação exigia
medidas drásticas, mas tornar todos os homens
desta cidade soldados de rua? E caso estes
dissessem que não, liquidá-los? E toda a história
em volta daquele aparelhómetro de que falas,
bom, é melhor nem ir por aí. (dirige-se de novo à
poltrona e senta-se) Sabes, começo a acreditar que
a alma dos seres humanos pode ser analisada
através dos olhos vermelhos imortalizados nas
fotografias. Já pensaste…
(Ana volta também ao sofá, sentando-se próxima do irmão, e
segura-lhe a mão.)
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