EMENTA ALTERNATIVA
é necessário bem a moer, folhas de eucalipto importado, com
iogurte de rinoceronte. Água da fonte. Ou será mijo de
rinoceronte?
Três cravos brancos e cinco lírios dourados em flambé.
Farófias distendidas sobre a realidade nua sobre toucinhodo-céu, sarapatel a martelo. Encruzilhadas de rabanadas
desabotoadas, doce de ovos de dinossauro morfológico,
robotizado, em ponto rebuçado. Nano-partículas opalinas
debruadas a alvo linho, soca de sola de carvalho e, de cartas,
um baralho. Sueca ao sol não é coisa que descole, numa
redução de Verão, bom serão.
Sobremesas à parte, cadeiras estufadas com mel exótico,
flores flagrantes em sopé melancólico, vinagrete low-cost
com salsa, swing e gloss. Três cambalhotas no Orçamento,
uma Fossa Abissal, Galinha do Inferno no quintal, a ponta
de um corno redondo dum carneiro. Finaliza com uma
aromática escotilha emperrada de sumarento submersível,
Charroco manhoso, bicho lodoso, taínha dos esgotos do
Porto se não te matou deixou-te torto, morcão, perro
tinhoso, que só se pára de trinchar o porco quando
arrotarmos pelo PIB. Au pont.
Tudo colocado à sua disposição, apenas com um senão,
também há sandes de crocodilo, mas acabou-se-nos o pão. O
que vai ser então?
- Ah! Então, quero só um bitoque!
93