Detectives Selvagens 0 - Julho 2014 | Page 5

EDITORIAL “Alegres, de riso enfiado no bolso que não têm, cantam seu labor de pernas arquejadas, triunfantes pontes entre tempos, ritualizando o sagrado que inalam com narizes petizes de uma nova era, sempre velha”, são assim os que nos escrevem, artistas convidados para uma estreia que não podia começar de outra forma. Da poesia ao conto, esta primeira edição passa pelas pessoas simples, pela ausência, por poetas que choram, por homens que param o tempo, por ementas alternativas e por vidas interiores, entre quartos, prisões e corpos que nos prendem (ou libertam). E passa pelo vinho também, já agora. Queremos agradecer a todos os que responderam positivamente a este desafio, mesmo aos que acabaram por não aparecer nesta primeira edição. Todos aceitaram entrar nesta pequena loucura, sem colocarem nem saberem condições, numa demonstração de confiança e respeito mútuo. No próximo número queremos ter mais gente conhecida e desconhecida, mais textos que desafiem as convenções. Acreditamos que vamos recebê-los. Contamos convosco. Os editores 5