63
-las para o desenvolvimento dos modelos, sem se distanciar da ideia do de-
chamadas de peças-piloto, sejam refeitas até cinco vezes a partir da pri-
signer de moda.
meira confecção para atingir o conceito definido pelos designers de moda,
quando não especificam em detalhes o que querem para suas coleções.
Rodrigues (2011) trabalha como modelista na sua empresa, Ris-
ca 3, especializada na modelagem e confecção de modelos exclusivos
normalmente apresentados aos seus clientes a partir de desenhos ilus-
definidos na maioria das vezes por Rodrigues para que ele seja vestível
trativos. Ela tem se dedicado à confecção de trajes de alunos em final
e esteja de acordo com o que foi solicitado pelo seu cliente.
de conclusão de cursos das faculdades de moda em São Paulo e em
vestidos para festas e eventos.
dos os ajustes necessários de acordo com os materiais definidos para o mo-
A modelista faz o primeiro contato com seus clientes para defi-
delo pelo seu cliente, com o objetivo de se aproximar do desenho recebido.
nir verbalmente quais são os volumes, proporções ou recortes, quando
Na figura 34, veem-se algumas alterações no modelo final para que
Todos os aviamentos, tecidos e funcionalidade do modelo são
A partir do seu conhecimento em modelagem, Rodrigues faz to-
estes itens não foram detalhados nos desenhos recebidos.
ele possa ser modelado e confeccionado. Essa proposta de trabalho só é
possível com uma comunicação bem próxima entre designers de moda
Um primeiro protótipo é desenvolvido para apresentar aos seus
clientes, que só conseguem uma boa comunicação com a modelista a
e modelistas, e as conclusões são realizadas pelos dois profissionais.
partir desta primeira etapa, e é comum que essas peças teste, também
O desenho ilustrativo da figura 34 não está adequado para seu desenDesigndeCorpos:UmaAnálisenaComunicaçãoentreDesignersdeModaeModelistas