De Pompei a Pompeia De Pompei a Pompeia - Miolo - A5 136pag | Page 64

colonos, agregados, enfim, todos em uníssono, apoiaram a magna ideia: vamos construir a capela! Incontinente, foi escolhido o local e, iniciados os alicerces, com a cooperação de todos, em pouco menos de dois anos, estava concluída a casa de oração ansiosamente dese- jada por todos. A 25 de dezembro de 1835, o povo se adornou para celebrar o faustoso acontecimento: A BENÇÃO DA CAPELA! Para a cerimônia de inauguração do templo, foi esco- lhido e convidado o Padre Manuel Francisco dos Santos, irmão de Francisco Antônio de Morais, criador desse ideal. Recebeu a capela a invocação de “Capela do Carmo”. Ademais, dois padres, notando a necessidade de uma escola de formação, compraram a fazenda de Jacu, nas vizinhanças da cidade de Tiros – próxima a Carmo do Parnaíba. Decidiram, então, abrir uma casa para formação de seminaristas: o Seminário de Jacu. Nesta escola, estudaram os dois filhos do capitão Francisco Antônio de Morais: Manuel Francisco de Morais e Miguel José de Morais. Foram ordenados padres pelo bispo de Goiás, Dom Fran- cisco, que era cego. Tal fato se deu a 24 de maio de 1850. A 05 de outubro de 1870, quando foi criada a paróquia em Arraial Novo do Carmo, onde a capela já estava construída, o Padre Manoel Fran- cisco de Morais tornou-se seu primeiro vigário, em 1871. Também em 1870, por força da Lei nº 1.713, o distrito de Nossa Senhora do Carmo do Arraial Novo foi incorporado ao município de Santo Antônio dos Patos. Posteriormente, o referido distrito, pela Lei nº 2.306, de 11 de junho de 1886, recebeu autonomia municipal e, pela mesma lei, a sede da vila foi transferida de São Francisco das Chagas do Campo Grande para Nossa Senhora do Carmo do Arraial Novo, cuja denominação, em conformidade com a supra- citada lei, foi mudada para Carmo do Paranaíba. A prerrogativa de cidade lhe foi conferida pela Lei estadual nº 3464, de 04 de outubro de 1887. 64