De Pompei a Pompeia De Pompei a Pompeia - Miolo - A5 136pag | Page 58

Eis os nomes dos sete missionários, da esquerda para a direita: Frei Teodósio de Castelbuono (Teodosio da Castelbuono), padre; Frei Conrado de Troina (Corrado da Troina), padre; Frei Clemente de Maletto, padre; Frei Liberato de Catania, irmão; Frei Odorico de Resuttano, padre; Frei João Batista de Catania (Giovanni Battista), padre; Frei Leão de São Mauro (Leone da San Mauro Castelverde), irmão. Cinco a seis dias após desembarcarem no porto de Santos, os missionários puseram-se a caminho do verdadeiro local de seu trabalho. A 06 de fevereiro de 1936, às 13h33min, segundo contam-nos as crônicas, sobre a ponte do Rio Grande, que separa São Paulo de Minas Gerais, os missionários entoaram um canto de ação de graças a Deus, “Te Deum”. Estavam em Minas Gerais, tendo chegado a Uberaba. Foram recebidos pelo bispo Frei Luiz Maria de Santana. A Diocese de Uberaba correspondia a um quarto da superfície da Itália. Nessa diocese, os capuchi- nhos começaram a marcar sua presença de forma mais sólida e permanente, abrindo novas fraternidades. Fraternidade é uma nomenclatura própria dos capuchinhos e significa comunidade local, ou grupo que vive junto numa determinada casa. Procu- rou-se também dar muita atenção ao aumento de vocações aqui no Brasil, fato que constituiu a reimplantação da obra dos capu- chinhos em terras brasileiras. Acabara o período de missões ambulantes e começara um estilo de vida mais radicada a uma comunidade, com a assistência religiosa mais sistematizada. Carmo do Paranaíba foi a pequena grande cidade que teve o privilégio de, por primeiro, receber os frutos dos filhos de São Francisco de Assis, agora chamados de capuchinhos. 58