De Pompei a Pompeia De Pompei a Pompeia - Miolo - A5 136pag | Page 40
costume. Primeiramente, era uma imitação a São Francisco, que,
de Francisco Bernadone, passou a ser Francisco de Assis, local
onde nasceu. Em segundo lugar, era um costume histórico que
foi entrando no desenvolvimento da ordem religiosa dos capu-
chinhos. Na Idade Média, no Renascimento, sobretudo, os candi-
datos à ordem eram em grande número. Muitos eram da elite ou
da nobreza. Nos conventos, para não haver distinção entre os
frades, pois, enquanto religiosos todos são iguais, suprimia-se
o nome de família e acrescentava-se o nome do local de origem.
Por ocasião de grande renovação na Igreja Católica, época
do Concílio Vaticano II, as ordens religiosas também se adap-
taram a essas mudanças. Uma delas foi a não obrigação de se
mudar o nome da pessoa quando ela ingressava numa ordem
religiosa. Também os capuchinhos aderiram a essa mudança.
Aqueles que quisessem, mesmo os mais antigos, poderiam voltar
a seus nomes de batismo. Os religiosos novos não mais muda-
riam seus nomes. Na ordem, ficaram conhecidos também pelo
seu nome de batismo.
Retomando a narração da vinda dos sete capuchinhos para
o Brasil, por enquanto, apenas vamos acrescentar que, saindo
eles a 13 de setembro, do porto da cidade de Gênova, só chega-
ram a Minas Gerais a 06 de fevereiro do ano seguinte, 1936. É o
que veremos a seguir.
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